A Delegacia Seccional de Polícia de Bragança Paulista inaugurou, na quarta-feira (17), um moderno Centro de Inteligência Policial, voltado ao enfrentamento de crimes financeiros e ao combate a organizações criminosas. O novo espaço abriga o Laboratório de Investigação de Crimes de Lavagem de Dinheiro, que permitirá investigações mais profundas sobre movimentações ilícitas e delitos do colarinho branco na região.
Durante a cerimônia, também foi entregue à Polícia Civil um veículo blindado, popularmente chamado de “caveirão”, doado pela empresa Prosegur. A viatura foi obtida por meio de um acordo trabalhista intermediado pela Justiça do Trabalho, com apoio do Departamento de Inteligência da Polícia Civil (Deinter 2) e atuação do diretor regional, Dr. Fernando Manoel Bardi.
A nova viatura será empregada em operações de alto risco tanto em Bragança Paulista quanto nos outros 16 municípios sob responsabilidade da Delegacia Seccional, que reúne 27 unidades policiais.
Segundo a Polícia Civil, os investimentos recentes na estrutura da segurança têm refletido na redução dos índices de criminalidade na região. Comparando os dois últimos semestres, houve queda de até 40% nos registros de furto, roubo e roubo de carga, além de nenhum caso de latrocínio registrado no período.
A atuação integrada com a Guarda Civil Municipal e a Polícia Militar foi destacada como fundamental para a resposta efetiva ao crime.
O diretor do Deinter 2, Dr. Fernando Bardi, ressaltou que a viatura blindada foi adaptada de acordo com as necessidades da corporação, sem custos para os cofres públicos. “O veículo é destinado a operações em solo, conduzido por policiais treinados e aptos ao uso de armamento pesado. Trata-se de uma ferramenta essencial no enfrentamento da criminalidade violenta”, afirmou.
Bardi também destacou que o “caveirão” será utilizado apenas em ações estratégicas e de alto risco, ampliando a capacidade de resposta da Polícia Civil na região. “É um ganho importante para toda a área de abrangência da Seccional, uma ferramenta de dissuasão contra o crime violento, obtida sem custos ao Estado”, concluiu.
