A equipe de investigação da Delegacia de Investigações Gerais – DIG, continua a todo o vapor para prender os envolvidos na tentativa de homicídio de um Policial Militar e na manhã de sexta-feira, 11, prendeu mais dois homens com suspeitas de envolvimento no caso. Um deles é apontado como responsável em guardar as armas usadas no crime, já o outro está sob suspeita de ter participado efetivamente do homicídio tentado contra o PM.
Antes, a Polícia Militar prendeu em Monte Alegre do Sul, D G. F., vulgo “Batata”, velho conhecido nos meios policiais. Ele era alvo de mandado de prisão por suspeita de ser um dos autores dos disparos de fuzil que atingiram o PM. O crime aconteceu durante uma abordagem de rotina e quando desembarcou o Cabo PM Gomes, foi baleado na cabeça e salvo pelo distintivo de sua boina.
O primeiro a ser preso foi L. F. S, suspeito de ter participado do crime. Contra ele foi expedido além do mandado de busca e apreensão, mandado de prisão temporária, válido por 30 dias. Ele estava em sua casa no bairro do Cruzeiro e nada de ilícito foi encontrado.
Também foi dado cumprimento em outra casa no mesmo bairro. Lá o alvo era J. V. D. S., de 18 anos, suspeito de armazenar as armas usadas no crime e drogas. No local, juntamente com equipes da DISE, Central de Polícia Judiciária – CPJ e PM Vítima – da Corregedoria da Polícia Militar, os investigadores do encontram, além do suspeito, sua mãe e um amigo que disse apenas ter passado a noite lá. Eles foram notificados sobre o motivo de estarem ali e iniciaram a vistoria na residência.
No telhado, embaixo das telhas, os tiras encontraram duas mochilas escondidas e ao checar o que havia dentro eles encontraram diversas porções de cocaína, maconha, haxixe e crack, além de uma pistola calibre .380, inoxidada e com a numeração suprimida, cinco carregadores de pistola calibre .380, diversas munições calibre .380, diversas munições calibre 9mm e uma munição calibre .40, sendo ainda localizado duas balanças de precisão e um pacote contendo embalagens para armazenar drogas. Questionado sobre os ilícitos encontrados, o rapaz alegou residir no imóvel, juntamente com sua mãe, mas negou que as drogas, armas e munições fossem suas.
Ambos foram levados para a sede da DIG, onde o delegado Dr. Henrique de Paula Rodrigues tomou as medidas de praxe e encaminhou a dupla para a Cadeia Pública de Piracaia.
