Segundo balanço registrado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado nesta terça-feira (30), via Ministério do Trabalho e Emprego, o país fechou o mês de março com saldo positivo de 244.315 empregos com carteira assinada. No acumulado do ano, entre janeiro e março, o saldo foi positivo em 719.033 empregos, representando um aumento de 43% em relação a mesma época em 2023.
O estoque de empregos formais no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos (carteira assinada), chegou a 46.236.308 em março deste ano, o que representa alta de 0,53% em relação ao mês de fevereiro. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, este é o melhor resultado para o mês de março desde 2020.
O maior crescimento do emprego formal no mês passado ocorreu no setor de serviços, com a criação de 148.722 postos. No comércio, foram criados 37.493 postos; na indústria, 35.886, concentrados na indústria da transformação; e na construção 28.666. O único grande grupamento com saldo negativo foi a agropecuária, com 6.457 postos a menos, em razão das sazonalidades do setor. O salário médio de admissão foi R$ 2.081,50. Comparado ao mês anterior, houve decréscimo real de R$ 5,25, uma variação negativa de 0,25%.
A maioria das vagas criadas no mês de março foram preenchidas por mulheres (124.483), já os homens ocuparam 119.832 novos postos. A faixa etária com maior saldo foi a de 18 a 24 anos, com 138.901 postos.
Em relação as regiões, os estados com maior saldo no mês passado foram São Paulo, com 76.941 postos (0,6%); Minas Gerais, com 40.796 vagas criadas (0,9%); e Rio de Janeiro, com a geração de 22.466 postos (0,7%).
As estatísticas completas do Novo Caged estão disponíveis na página do Ministério do Trabalho e Emprego.
*com informações do Ministério do Trabalho e Emprego