Os números da geração de emprego no mês de outubro em Bragança Paulista, de acordo com os dados divulgados pelo Novo Caged (Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) na terça-feira (28), teve o melhor resultado na criação de vagas no ano, que superou setembro, até então o melhor saldo em 2023.
A cidade fechou o décimo mês do ano com 375 postos de trabalho formal (com carteira assinada). Foram 2.687 admissões e 2.312 desligamentos. O setor que mais contratou foi o de Serviços, com 383 novas vagas, que compensou as dispensas na Construção Civil e Agropecuária.
No acumulado de 2023, Bragança segue com saldo positivo nos empregos criados: 1.791 contratações, resultado das 24.776 admissões e 22.985 demissões.
Setores – Maior gerador de empregos no município, Serviços mais uma vez esteve na dianteira das contratações, com 383 postos (632 admitidos e 594 demitidos). A Indústria de Transformação vem a seguir com 76 contratados e o Comércio com 38. Outros dois setores resultaram negativos: Construção Civil (-105) e Agropecuária (-17).
50 mil – Perseguindo a marca histórica de 50 mil trabalhadores com carteira assinada nos últimos dois anos, outubro alcançou esse número: são 50.128 empregos formais no estoque em Bragança, assim dividido por setores: Serviços (21.560), Indústria da Transformação (13.515), Comércio (10.486), Construção Civil (2.968) e Agropecuária (1.599).
Região – Nas outras cidades que integram a Região Bragantina, quatro tiveram resultados negativos: Nazaré Paulista (-20 postos), Socorro (-7), Pinhalzinho (-6) e Pedra Bela (-5). O município de Piracaia zerou, ou seja, contratou e demitiu a mesma quantidade de trabalhadores. As que tiveram viés positivo foram: Amparo (124), Atibaia (98), Bom Jesus dos Perdões (86), Vargem (22), Tuiuti (12) e Joanópolis (2).
Positivos – Em 2023 o desempenho do mercado de trabalho na cidade registra apenas um mês de resultado negativo, em março, quando foram dispensados 268 trabalhadores. Os dois melhores resultados foram em outubro (375) e setembro (365) postos abertos.
Insegurança – Analistas econômicos enxergam que os resultados poderiam ser ainda melhores, em todo o País, mas a insegurança do empresariado em relação à abertura de novas vagas de emprego com carteira assinada se deve a inúmeros fatores, que os leva a segurar os investimentos.
Dentre os fatores que colaboram para esse quadro pessimista com a economia estão a reforma tributária e a desoneração da folha. São questões que refletem no mercado de trabalho, assim como os juros bancários (ainda altos).