Jonathan Alberti
Fim da emergência, mas não dos cuidados
A Organização Mundial da Saúde – OMS, anunciou ontem o fim da emergência sanitária causada pelo covid-19. A data entra para a história, porém, não é o fim da pandemia, pelo contrário, as pessoas continuam se infectando e morrendo por consequências da doença. Para se ter noção, em Bragança Paulista, entre 28 de março e 29 de abril foram confirmados 730 casos de covid-19 na cidade. Porém, pelo boletim divulgado pela prefeitura, não constam mortes por conta da doença, o que demonstra que a letalidade, na maioria dos casos, é menor. Tanto a queda da letalidade quanto o fim da emergência são méritos das vacinas desenvolvidas.
Mesmo desacreditadas por muitos, inclusive pelo ex-presidente Bolsonaro e sua prole e até por médicos e políticos de outros países, a imunização salvou milhares de vidas e poderia ter salvo mais se não fosse a descrença e desinformação disseminada por milhares de negacionistas.
Caos
A infindável obra do trevo da rodovia Capitão Bardoíno/Av. Plínio Salgado, está transformando todos os períodos de pico em um verdadeiro inferno. Creio que nenhum secretário municipal, principalmente o de Mobilidade Urbana, precise fazer a rota nesses horários, porque se precisassem, alguma atitude seria tomada. Para se ter noção na última semana o trânsito no horário do almoço estava parado na rotatória da Alberto Diniz. Claro que nenhum agente de trânsito estava no local. Aliás, havia um, sentado dentro do carro no celular, enquanto o trânsito estava caótico. Óbvio, que nada vai mudar até a bendita obra ficar pronta, portanto fica o desabafo de centenas de pessoas que passam por ali diariamente e ficam uma boa parte de sua semana parados no trânsito, aguentando o tiozinho vendendo bala e/ou pedindo moedas nos semáforos.
Tá de brincadeira né, SABESP!
A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – SABESP, só pode estar de brincadeira. No domingo (30) fotografei uma manutenção em poço de visita NO MEIO da rua Felipe Siqueira, no Taboão, que foi realizada pela autarquia. O asfalto foi recortado e é claro que o buraco ficou lá. Como paliativo, foi colocado um cone com fitas de segurança NO MEIO DA RUA! Claro, era domingo, véspera de feriado e quem vai fazer asfalto em um espaço de menos de 1 metro. Pior ainda, quem vai se preocupar em fiscalizar a situação, com uma “megafesta” acontecendo na cidade. Acontece que os touros foram embora e ficou o buraco, quase que a semana toda lá, com os carros tendo que invadir a contramão de direção pela via no sentido Santa Luzia. Coisas assim têm que ser resolvidas na hora e não deixadas de lado. Erro grave da autarquia e de quem deveria fiscalizar, seja a Secretaria de Obras ou de Mobilidade, porque o desleixo já conhecido da SABESP, afeta as duas Pastas e coloca cidadãos em risco.