Previsão feita por lojistas no decorrer da última semana é que as vendas no Dia das Mães, a segunda melhor data para o comércio, só perdendo para o Natal, gere um aumento de no mínimo 8% na comparação com igual período do ano passado, podendo chegar a 10%.
Sempre no segundo domingo do mês de maio, este ano a data será comemorada no dia 14.
De acordo com os lojistas ouvidos pela reportagem, é um índice positivo para o cenário econômico que se vive hoje, com uma inflação próxima dos 10% até agora, e um elevado índice de endividamento da população. As boas vendas registradas na Páscoa são um indicativo de que o Dia das Mães vai movimentar o comércio, pois o consumidor não deixa a data passar em branco.
De acordo com a Fecomercio-SP (Federação do Comércio Varejista do Estado de São Paulo), é esperado um aumento no número de transações junto às lojas, mesmo que a expectativa seja de queda no valor do tíquete médio das compras.
A Fecomercio explica que as vendas serão até maiores, porém com produtos de valores menores, se comparado com 2022, e isso se deve à elevação dos preços da maioria dos produtos e da inadimplência.
O gasto médio por pessoa esperado em Bragança, na semana do Dia das Mães, deve ficar entre R$ 150,00 e R$ 300,00, segundo estimativa dos comerciantes.
O perfil do consumidor na hora de presentear segue tendência de anos anteriores, mantendo a liderança o setor calçados, bolsas, acessórios e roupas, perfumaria e cosméticos e chocolates. Por outro lado, a previsão de queda vai recair sobre produtos eletroeletrônicos (celulares, etc), pois são mercadorias que refletem o custo do dólar, que influi diretamente nos preços.
A reportagem não fez nenhum levantamento sobre as vendas previstas para a data, através do e-commerce (via internet).
Consumidor – A reportagem também conversou com consumidores que nunca deixam de presentear nessa data, e em relação ao local de compras constatou que 40% vai preferir os shoppings centers, 24% o chamado comércio de rua e 8% as lojas de bairros.
A forma de pagamento preferida é a mesma verificada no ano passado: 65% vão optar pelo cartão de crédito, seguido pelo cartão de débito de dinheiro.