“Não tente. Faça… ou não faça. Não há tentativa.” (Mestre Yoda, em Star Wars)
SUSTO
Nos últimos doze meses a política local e regional sofreu dois grandes impactos. A primeira foi a morte do saudoso prefeito Jesus Chedid, grande líder político, ocorrido em junho do ano passado. Neste ano a notícia sobre o deputado Edmir Chedid ter sofrido um AVC, aos 57 anos, abalou a região inteira, principalmente seus correligionários, admiradores e 129.097 eleitores que o conduziram ao seu oitavo mandato na Assembleia Legislativa.
Jesus deixou exemplos de grande líder político e de realizador, administrador e recuperador de cidade arrasada, situação que encontrou Bragança em 2017, depois da pior administração da história do município comandada pelo PT no período de 2013/2016. Sua aura ainda protege a nossa cidade por meio de seu sucessor na Prefeitura, prof. Amauri Sodré e do deputado Edmir.
O deputado Edmir, grande imediato do líder Jesus, agora é o timoneiro mor da frota de cidades que congrega as regiões bragantina e serrana. Por Deus, por ações rápidas dos médicos que o atenderam durante os primeiros sintomas do AVC, e dos especialistas do Hospital Sírio Libanês, o deputado Edmir já está se restabelecendo rapidamente para retornar à ativa. Glória a Deus!
PERSEGUIÇÃO E VINGANÇA
Pelas situações envolvendo parlamentares do Congresso Nacional, Ministérios, STF,STE, em especial o deputado federal Sérgio Moro e a fala do presidente Lula que quer ferrar o ex-juiz da Lava Jato, o governo do PT escancara o espírito de vingança e perseguição àqueles considerados desafetos. Em três meses no poder, nada de concreto foi realizado, somente narrativas e viagens para o exterior. Isso acontece porque Lula não tinha programa de governo e fez uma campanha eleitoral baseada em discursos. Aparentemente seu governo está mais preocupado em proteger um projeto de Poder do PT, para o Brasil e América Latina, calcado nos ideais da esquerda e extrema esquerda que destruíram a Venezuela, a Argentina e a Bolívia. E pelo andar da carruagem, a economia, o empresariado e a população estão sendo empurrados para o abismo. Que Deus nos proteja!
MOBILIDADE URBANA
Bragança sofre com o crescimento da região. Por ser uma cidade de passagem para muitos municípios do Circuito das Águas e Sul de Minas, a mobilidade urbana é um desafio para a administração municipal. Some-se a isso, o trânsito local cada dia mais igual a regiões metropolitanas e a própria capital, pois transitar por Bragança é um exercício de paciência.
A secretaria de Mobilidade, percebe-se, está fazendo esforço muito grande para minimizar o impacto do elevado números de veículos, tendo como agravante, ruas estreitas, avenidas projetadas em meados do século passado, algumas sem recursos físicos para ampliação, como são os casos das avenidas Pires Pimentel, José Gomes da Rocha, Imigrantes e Lindoia. Em horários de pico, e finais de semana, o motorista pode demorar até 20 minutos para andar de 100 a 200 metros. Além disso tudo, tem mais uma agravante que é a falta de educação e de disciplina de motoristas e motoqueiros.
O governo do Estado e a Prefeitura precisam investir em campanhas educativas a partir das escolas e por meio também dos veículos de comunicação.
ATAQUES A ESCOLAS
Os ataques às escolas verificadas no Brasil e em outros países têm se sucedido como uma onda do mal e do ódio provida por desajustados mentais, possivelmente incentivados por doutrinas extremistas que se espalham pela internet e por todos os meios de comunicação de massa. A divulgação desses atos criou pânico entre as famílias.
Esses atos devem ser prevenidos por todos, principalmente pelo Estado, que é responsável pela segurança pública. Isso já vem sendo feito através de tecnologia e contingente especializado em vigilância e prevenção.
Portanto, a Gazeta Bragantina adotou o critério de não divulgar esse tipo de ato para evitar pânico, interpretações exageradas e até fake news. Publicará somente ações de prevenção e alertas.
CÂMARA MUNICIPAL
Tenho acompanhado as últimas sessões da Câmara de Bragança. Raras exceções, talvez duas ou três, justificam estarem lá representando o povo, mas não têm fôlego e nem serenidade para conduzir suas ações sem separar a política do interesse público e acabam falecendo no discurso.
Temos lá um grande contingente de servidores que custam uma fortuna para os cofres públicos, entre eles 19 vereadores que engrossam as despesas com atividades legislativas. Além de homenagens, discursos, bate-boca inócuos, indicações de tapa-buracos, corte de mato e coisas que tais, somente justificam os votos recebidos quando votam projetos do Executivo, porque são obrigados a votar. Então não vemos nada que realmente justifique a função do vereador, dentre elas, propor e aperfeiçoar leis, fiscalizar efetivamente o Executivo e o Erário. Salvo melhor juízo, ao que se apresenta nesses últimos dois anos, os vereadores fizeram o quê e para quê?
Não incluo aqui, as ações feitas sob o manto da fiscalização, mais tarde reveladas de cunho estritamente político que acabaram gerando prejuízos financeiros ao município, ao meio ambiente e a população. Ano que vem tem eleição. Se os vereadores não reagirem, 80 por cento dificilmente vão se reeleger. Sugiro que leia com atenção o Salmos de hoje e acredite também no ensinamento do Mestre Yoda que abre a coluna: “Não tente. Faça… ou não faça. Não há tentativa”
REFLEXÃO : Salmos 144:1-15
1 Bendito seja o SENHOR, minha rocha, que ensina as minhas mãos para a peleja e os meus dedos para a guerra;
2 Benignidade minha e fortaleza minha; alto retiro meu e meu libertador és tu; escudo meu, em quem eu confio, e que me sujeita o meu povo.
3 Senhor, que é o homem, para que o conheças, e o filho do homem, para que o estimes?
4 O homem é semelhante à vaidade; os seus dias são como a sombra que passa.
5 Abaixa, ó Senhor, os teus céus, e desce; toca os montes, e fumegarão.
6 Vibra os teus raios e dissipa-os; envia as tuas flechas, e desbarata-os.
7 Estende as tuas mãos desde o alto; livra-me, e arrebata-me das muitas águas e das mãos dos filhos estranhos,
8 Cuja boca fala vaidade, e a sua mão direita é a destra de falsidade.
9 A ti, ó Deus, cantarei um cântico novo; com o saltério e instrumento de dez cordas te cantarei louvores;
10 A ti, que dás a salvação aos reis, e que livras a Davi, teu servo, da espada maligna.
11 Livra-me, e tira-me das mãos dos filhos estranhos, cuja boca fala vaidade, e a sua mão direita é a destra de iniqüidade,
12 Para que nossos filhos sejam como plantas crescidas na sua mocidade; para que as nossas filhas sejam como pedras de esquina lavradas à moda de palácio;
13 Para que as nossas despensas se encham de todo provimento; para que os nossos rebanhos produzam a milhares e a dezenas de milhares nas nossas ruas.
14 Para que os nossos bois sejam fortes para o trabalho; para que não haja nem assaltos, nem saídas, nem gritos nas nossas ruas.
15 Bem-aventurado o povo ao qual assim acontece; bem-aventurado é o povo cujo Deus é o Senhor.