Jonathan Alberti
Parque Verde Planejadas
Iniciadas em junho de 2020 as obras do Parque Verde Planejadas, maior área de lazer das Zonas Oeste e Norte, é mais uma das grandes obras que a administração Jesus Chedid e Amauri Sodré fez pela população, em especial daquela região. Com prazo de 1 ano, a obra completa 10 meses no domingo (3) e, segundo a secretaria de Obras da Prefeitura, deve ser concluída em pouco mais de 1 mês. Com isso as Zonas Norte e Oeste ganham mais uma importante área ecológica com uma área de lazer completa, com campo de futebol, pista de caminhada e ciclismo, academia ao ar livre, playground infantil com brinquedos de madeira, pista de skate e pump track e que irá beneficiar esportistas de todas as idades. A Construção do Parque Verde Planejadas, só foi possível diante do empenho do deputado Estadual Edmir Chedid na renovação do contrato com a Sabesp, que proporcionou uma grande contrapartida da autarquia para o município, possibilitando centenas de obras em toda a cidade. A área também foi um dos pedidos do ex-vereador Mário B. Silva, ao prefeito municipal Jesus Chedid e ao deputado Edmir Chedid, ainda quando vereador. Na época, Mario fez diversos vídeos e pleiteou na Câmara uma solução para a área.
Euzébio Savaio
A secretaria de Serviços, através da zeladoria Norte, comandada por Amarildo Conti, está realizando a construção de 42 caixas de captação de rede pluvial. A medida deve aliviar as enchentes que assolam o local, até que a licitação seja finalizada para que então a nova galeria seja construída. Nessa semana estive no local e os trabalhadores da zeladoria Norte, estão a todo vapor na empreitada.
O vilipêndio na guerra por curtidas é lamentável!
Lamentável que a guerra por curtidas e cliques extrapole o bom senso e a solidariedade com a família de Antonio Márcio Pereira, de 40 anos, executado por vagabundos a sangue frio, na rua Pedro Cioban, no domingo (27). Imagens de seu corpo com sua viúva chorando ao lado e de sua execução infestaram grupos de WhatsApp e as mais diversas páginas das redes sociais. Essa propagação, desnecessária, além de trazer mais dor aos entes queridos da vítima, é considerada crime de vilipêndio a cadáver, previsto no artigo 212, do Código Penal, com pena de um a três anos de cadeia e multa.
Mas o que é vilipêndio? Vamos ao bom e velho dicionário buscar o significado da palavra ”vilipendiar”. Trata-se de verbo transitivo direto que significa destratar ou humilhar; tratar com desdém; fazer com que algo ou alguém se sinta desprezado ou desdenhado; menosprezar; julgar algo ou alguém por baixo; não validar as qualidades de; ofender através de palavras, gestos ou ações. Com a pesquisa feita, podemos concluir que o crime se trata basicamente do sentimento de respeito pelos mortos, repudiando, assim, condutas “desonrosas” para com o falecido e quem cometer quaisquer das condutas de vilipendio, está cometendo o crime previsto no artigo 212. Ou seja, quem teve sangue frio para gravar as cenas do corpo da vítima já sem vida, quem teve acesso e repassou às gravações que deveriam ser acessadas apenas pela polícia e as centenas de pessoas, que repassaram esse vídeo a grupos de WhatsApp e as páginas nas redes sociais que divulgaram as imagens, demonstraram total desrespeito, tratando de forma animalesca, um ser humano que acabara de perder a vida, expondo seu corpo a milhares de pessoas. Por mais que as pessoas tentem argumentar sua intenção em divulgar tais imagens, fica claro o dolo (consciência e vontade) de divulgar as imagens nas redes com única finalidade de expor ao extremo, e de forma completamente depreciativa, o falecido. Lamentável!
Atrapalha, e muito…
Divulgar imagens de crimes, sejam quais forem, pode trazer um atraso grande nas investigações da Polícia Civil. Nesse caso, alguns momentos após o homicídio, cenas da execução já apareciam em grupos de WhatsApp e páginas nas redes sociais, enquanto os investigadores ainda coletavam pistas na cena do crime. Por mais que o argumento seja, vamos “viralizar” para ajudar a polícia, as coisas não fluem bem assim e acabam mais atrapalhando do que ajudando. Dentre todas as conversas que tive com policiais civis que passaram ou ainda estão lotados na Seccional, ouvi uma frase que marcou muito: “bandido também tem celular, WhatsApp, redes sociais e quase sempre, vai buscar notícias sobre seu crime” e isso me fez refletir, como jornalista: Até onde vale a pena divulgar imagens de crimes, seja no jornal ou em rede sociais, para ganhar audiência? A resposta é simples e clara: nem toda audiência do mundo vale se sua ação está ajudando a manter um bandido na rua. Simples assim!