“Ambiente limpo não é o que mais se limpa e sim o que menos se suja.” (Chico Xavier)
PRESTE ATENÇÃO!
A partir de 1º de janeiro de 2025, Bragança começa viver um novo ciclo de governança. Diferente de todos os que passaram pela chefia do Executivo nos últimos 50 anos.
Não pretendo ser um profeta, até porque não tenho nenhum dom para tal, apenas analiso a situação sob a ótica da história, do limitado conhecimento que adquiri na profissão, do comportamento, ações dos políticos e das pessoas ao seu entorno.
Por exemplo: o prefeito eleito Edmir Chedid, neto de Hafiz e filho de Jesus Chedid, ambos foram prefeitos de Bragança. Cada um com sua personalidade, retidão de conduta, estilo de governar, modo de fazer políticas partidária, pública e administrativa. Até onde alcança minha visão, os três Chedid tinham e tem em comum, esmerado zelo pela coisa pública.
Com o prefeito eleito não será diferente. Edmir tem estilo próprio, é abnegado, resiliente a tudo e carrega em seu DNA o saber que absorveu dos avós e dos pais. Sim, a avó Dona Saada Nader Abi Chedid, (in memoriam) e a mãe Profa. Marilis Reginato Abi Chedid, também viveram intensamente a prefeitura em suas missões sociais à frente do Fundo Social de Solidariedade e outras atividades socioeducacionais. O prefeito eleito ainda acumula as experiências dos cargos eletivos que ocupou ao longo da carreira como o de vereador em Serra Negra e deputado estadual por 32 anos consecutivos, do qual abdicará nos próximos dias para ser diplomado prefeito.
Associe-se a isso o relacionamento e parcerias construídos com centenas de prefeitos, com figuras importantes do meio empresarial, da política estadual e federal entre eles, ministros, senadores, deputados federais, estaduais e governadores que podem ser muito úteis para abrir portas na busca por verbas e investimentos privados. Uma bagagem rara que nenhum intendente, no período de 1890 até 1930 e nenhum prefeito nomeado por governadores no período de 1931 a 1947 e nenhum dos prefeitos eleitos de 1948 até 2020, possuía.
Então devemos considerar desde sempre, que o governo Edmir Chedid / Gi Borboleta não será igual ao de ninguém, nem ao de Jesus, por razões expostas acima e pela sua personalidade política e administrativa. Poderá sim, acredito, ser mais severo, dinâmico e inflexível com os braços curtos da vida que tentem retardar o avanço da rotina da administração, desde o mais humilde ao mais graduado servidor público municipal.
Acredito que será republicano, disciplinador no funcionalismo público, austero na execução do orçamento, enérgico na zeladoria do município, arrojado na construção de obras importantes para a Saúde, para o setor de Mobilidade Urbana, fomento ao turismo, criação de empregos, flexível, conciliador na construção de políticas públicas e no relacionamento com outros poderes, enfim, deve aplicar o que o tempo de 4 anos permitir, do seu plano de governo. Acredito também que se necessário for, não se furtará ao enfrentamento direto com autoridades do Estado e da União em casos extremos para sustentar projetos e prioridades para Bragança Paulista, quando a diplomacia e o diálogo não forem suficientes para defender o interesse público e a qualidade de vida de todos.
E no final deste mandato deverá ser avaliado pela população e, quem sabe, premiar Bragança com mais 4 anos.
O RETRATO DA IGNORÂNCIA
Não é difícil interpretar uma foto como a que ilustra a capa desta edição da GB. Reproduzindo em palavras: Rua do Rosário, uma das mais antigas do centro da cidade, paralela à Praça Princesa Isabel, defronte a Igreja Nossa Senhora do Rosário. É nessa rua que alguém dotado de no mínimo ignorância, depositou dois sofás velhos sobre a calçada. E ali eles permaneceram até quinta-feira, 7, por quase duas semanas.
QUEM PAGA O PATO?
Obviamente, quando se depara com uma cena como a narrada acima, a pessoa já engatilha sua indignação contra o prefeito e aí a coisa vai crescendo, crescendo e a imagem do alcaide decrescendo, decrescendo. No entanto, antes da responsabilidade final do prefeito, há a figura do zelador da região central (Bragança tem seis zeladorias) que deveria tomar providências no primeiro instante. Ainda, antes disso, a criatura que depositou os sofás deveria saber que tem a obrigação de comunicar a prefeitura ou descartar de outra forma, porém jamais sobre a calçada.
R$4 MILHÕES
Quatro milhões de reais é o custo estimado da obra de desfazimento do aterro irregular feito pelo Posto Capivarão. A disputa judicial começou em 2012, quando a João Rubens Valle & Cia. Ltda. (Posto Capivarão) promoveu aterro às margens do ribeirão para ampliar a empresa e teria provocado inundações a montante do curso d´água. A inundação invadiu propriedades causando enormes prejuízos.
Desde 2012, no apagar da administração Jango e início da fatídica administração do PT, a prefeitura vem se escorregando da sua responsabilidade e o proprietário também, com auxílio do cipoal de recursos e idas e vindas do processo. Agora, a água bateu no pescoço da Prefeitura, que terá que executar o desfazimento, sob pena de crime de responsabilidade do prefeito e desobediência judicial. O caso já está denunciado pelo juiz da 2ª vara cível de Bragança ao Tribunal de Justiça para ser investigado.
NÃO É BEM ASSIM
Porém, as coisas não são bem assim. A obra precisa de licenciamento da Cetesb conforme sentenciou a Justiça no decorrer do processo e isso leva tempo. A Prefeitura obviamente irá executar a sentença judicial, informou ontem o gabinete do prefeito. Informou ainda que peticionou ao juiz observar meandros do processo na qual a Prefeitura expõe os senões e dificuldades legais para executar a obra, principalmente a necessidade do licenciamento ambiental concedido pela CETESB.
É uma bomba de efeito retardado “plantada” pela administração municipal do Jango em 2012 e a partir de 2013 pelo governo de Fernão Dia do PT, que desgovernou Bragança até 2016. Estamos entrando na quarta gestão da Prefeitura após o cometimento do crime e o caso continua patinando na Justiça. Como diz o Gil PT do Vigor: Féé no Brasiiillllll !
ERA O QUE FALTAVA (I)
Dá vontade de escrever um tópico só de palavrões para homenagear os cinco desembargadores do Superior Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, flagrados pela Polícia Federal vendendo sentenças judiciais, a advogada que intermediava as vendas e os demais magistrados, servidores públicos e advogados envolvidos em corrupção pelo Brasil afora. Em São Paulo, um juiz que morava em Jundiaí, mas não atuava e nem pertencia à Comarca de lá, foi afastado por suspeita de venda de sentenças judiciais ao PCC. Na sua casa foram apreendidos R$ 1,6 milhão em espécie e três celulares.
ERA O QUE FALTAVA (II)
O Tribunal de Contas da União (TCU) desocupou uma área de 86m² no mezanino da sede do Tribunal em Brasília para instalar um salão de beleza para ministros e servidores. O contrato com o salão de beleza vai até 2029, prorrogável até 2034 e pode faturar até R$ 128 mil por mês.
A tabela de preços publicada no edital de contratação, para usufruto das excelências, como diz o jornalista Claudio Humberto, do portal Poder 360, é o seguinte: “massagem relaxante” (R$ 115), cortes de cabelo (R$ 86,25) e até depilação íntima do contorno (R$ 80,75).
Esse é o SPA dos ministros do TCU que pode ser utilizado durante o horário de expediente, custeado com o dinheiro de todos os brasileiros que pagam impostos. Zelar pelo Erário, que é função do Tribunal, parece não estar na pauta do dia-dia da realeza ministerial.
“Féé no Brasiiillllll!”
REFLEXÃO: Salmos 32:1-11
1 Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto.
2 Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa maldade, e em cujo espírito não há engano.
3 Quando eu guardei silêncio, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia.
4 Porque de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; o meu humor se tornou em sequidão de estio. (Selá.)
5 Confessei-te o meu pecado, e a minha maldade não encobri. Dizia eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado. (Selá.)
6 Por isso, todo aquele que é santo orará a ti, a tempo de te poder achar; até no transbordar de muitas águas, estas não lhe chegarão.
7 Tu és o lugar em que me escondo; tu me preservas da angústia; tu me cinges de alegres cantos de livramento. (Selá.)
8 Instruir-te-ei, e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; guiar-te-ei com os meus olhos.
9 Não sejais como o cavalo, nem como a mula, que não têm entendimento, cuja boca precisa de cabresto e freio para que não se cheguem a ti.
10 O ímpio tem muitas dores, mas àquele que confia no Senhor a misericórdia o cercará.
11 Alegrai-vos no Senhor, e regozijai-vos, vós os justos; e cantai alegremente, todos vós que sois retos de coração.