“Democracia é a forma de governo em que o povo imagina estar no poder.” (Carlos Drummond de Andrade)
CONGRESSO X GOVERNO
Cada dia que passa complica ainda mais a relação do Congresso Nacional com o governo do PT. O Governo tem levado vantagem na disputa por atuação monocrática de juízes do STF contra leis aprovadas, o que agride frontalmente o Poder Legislativo, na opinião de senadores e deputados federais. A ação do ministro Zanin, que suspendeu nesta quinta-feira, 25, trechos da lei sobre desoneração da folha de pagamento, jogou mais gasolina no incêndio.
Agora, a guerra política e jurídica entre os três poderes fica mais acirrada e, como sempre acontece, o empresariado e profissionais liberais listados no benefício da desoneração e por tabela a população trabalhadora, estarão mais ferrados, caso a decisão de Zanin seja mantida. O clima em Brasília, entre os Poderes da República, fica cada dia mais quente e a democracia, cantada em prosa e verso pelo presidente da República e seus asseclas, vai perdendo espaço para a imposição da ditadura de esquerda que se mostra cada dia mais evidente no Poder Executivo e no Supremo Tribunal Federal. A censura alexandrina já é uma realidade. O medo está tomando conta das redações e das redes sociais. A ditadura da toga e a do governo empurrarão o País para um caminho sem volta, caso o povo não reaja e cobre energicamente dos deputados e senadores, atuação firme, descompromissada com verbas e emendas, cumpram os juramentos de posse e honrem os votos recebidos da população brasileira.
ENQUANTO ISSO AQUI…
A pré-campanha eleitoral para vereador e prefeito segue a passos de tartaruga obesa aos olhos do eleitorado. O último movimento que se tem notícia é a reunião de segunda-feira, 22, promovida pelo PSD, do pré-candidato José de Lima. Compareceram cerca de 200 pessoas entre pré-candidatos a vereador, corretores de imóveis, novos e antigos correligionários do ex-prefeito. A assessoria de José de Lima considerou muito proveitosa a reunião, embora não houvesse discursos inflamados. Pelo vídeo que assisti na internet, o ambiente estava meio frio para início de pré-campanha de uma eleição que pode ser polarizada entre os dois mais tradicionais rivais da política bragantina, que se revezam na Prefeitura há mais de 50 anos. Ressalte-se que depois de derrotado em 2008, José de Lima apoiou todos os candidatos que disputaram a prefeitura com os Chedids.
HISTÓRIA
Para quem não conhece a história das eleições em Bragança, posso dizer que a partir de 1968, com a eleição de Hafiz Abi Chedid para a prefeitura, a rivalidade entre Limistas e os Chedids se acirraram até 1982. Nas eleições de 1982 para evitar que a esquerda representada pelo antigo MDB vencesse, os dois grupos que representavam a ARENA (Aliança Renovadora Nacional) se uniram no auge da rivalidade entre os líderes e correligionários. O que se julgava improvável, aconteceu. José de Lima foi eleito prefeito e Hafiz Abi Chedid vereador e depois da posse foi eleito e reeleito presidente da Câmara e faleceu em meados de 1986, pouco antes de terminar seu mandato. A aliança não durou muito, o que era previsível. Na eleição para deputado em 1986, o suposto apoio que José de Lima teria se comprometido a favor de Nabi Abi Chedid na união de 1982, não aconteceu. Lima resolveu lançar sua esposa como candidata e aí o caldo entornou de vez. Nabi foi reeleito e ela não.
A partir de então as duas partes seguiram cada uma para um lado, ou seja, retornaram para suas posições antagônicas. José de Lima foi eleito prefeito três vezes, 1972, 1982 e 1996; Jesus Chedid cinco vezes: 1992, 2000, 2004, 2016 e 2020. A última eleição que José de Lima disputou foi em 2008, quando Jango foi reeleito com mais de 30 mil votos, e ele ficou na quarta posição, com pouco mais de 9 mil votos.
Com a morte do prefeito Jesus Chedid em 2 de junho de 2022, o vice Prof. Amauri Sodré, que acompanha a família Chedid há mais de 40 anos, assumiu a prefeitura e cumpre mandato até 31 de dezembro deste ano. É o candidato natural do União Brasil para disputar as eleições deste ano.
Reflexão : SALMOS – 68:1-35
1 Levante-se Deus, e sejam dissipados os seus inimigos; fugirão de diante dele os que o odeiam.
2 Como se impele a fumaça, assim tu os impeles; assim como a cera se derrete diante do fogo, assim pereçam os ímpios diante de Deus.
3 Mas alegrem-se os justos, e se regozijem na presença de Deus, e folguem de alegria.
4 Cantai a Deus, cantai louvores ao seu nome; louvai aquele que vai montado sobre os céus, pois o seu nome é Senhor, e exultai diante dele.
5 Pai de órfãos e juiz de viúvas é Deus, no seu lugar santo.
6 Deus faz que o solitário viva em família; liberta aqueles que estão presos em grilhões; mas os rebeldes habitam em terra seca.
7 Ó Deus, quando saías diante do teu povo, quando caminhavas pelo deserto, (Selá.).
8 A terra abalava-se, e os céus destilavam perante a face de Deus; até o próprio Sinai foi comovido na presença de Deus, do Deus de Israel.
9 Tu, ó Deus, mandaste a chuva em abundância, confortaste a tua herança, quando estava cansada.
10 Nela habitava o teu rebanho; tu, ó Deus, fizeste provisão da tua bondade para o pobre.
11 O Senhor deu a palavra; grande era o exército dos que anunciavam as boas novas.
12 Reis de exércitos fugiram à pressa; e aquela que ficava em casa repartia os despojos.
13 Ainda que vos tenhais deitado entre redis, contudo sereis como as asas duma pomba, cobertas de prata, e as suas penas, de ouro amarelo.
14 Quando o Onipotente ali espalhou os reis, foi como a neve em Salmon.
15 O monte de Deus é como o monte de Basã, um monte elevado como o monte de Basã.
16 Por que saltais, ó montes elevados? Este é o monte que Deus desejou para a sua habitação, e o Senhor habitará nele eternamente.
17 Os carros de Deus são vinte milhares, milhares de milhares. O Senhor está entre eles, como em Sinai, no lugar santo.
18 Tu subiste ao alto, levaste cativo o cativeiro, recebeste dons para os homens, e até para os rebeldes, para que o Senhor Deus habitasse entre eles.
19 Bendito seja o Senhor, que de dia em dia nos carrega de benefícios; o Deus que é a nossa salvação. (Selá.).
20 O nosso Deus é o Deus da salvação; e a DEUS, o Senhor, pertencem os livramentos da morte.
21 Mas Deus ferirá gravemente a cabeça de seus inimigos e o crânio cabeludo do que anda em suas culpas.
22 Disse o Senhor: Eu os farei voltar de Basã, farei voltar o meu povo das profundezas do mar;
23 Para que o teu pé mergulhe no sangue de teus inimigos, e no mesmo a língua dos teus cães.
24 Ó Deus, eles têm visto os teus caminhos; os caminhos do meu Deus, meu Rei, no santuário.
25 Os cantores iam adiante, os tocadores de instrumentos atrás; entre eles as donzelas tocando adufes.
26 Celebrai a Deus nas congregações; ao Senhor, desde a fonte de Israel.
27 Ali está o pequeno Benjamim, que domina sobre eles, os príncipes de Judá com o seu ajuntamento, os príncipes de Zebulom e os príncipes de Naftali.
28 O teu Deus ordenou a tua força; fortalece, ó Deus, o que já fizeste para nós.
29 Por amor do teu templo em Jerusalém, os reis te trarão presentes.
30 Repreende asperamente as feras dos canaviais, a multidão dos touros, com os novilhos dos povos, até que cada um se submeta com peças de prata; dissipa os povos que desejam a guerra.
31 Príncipes virão do Egito; a Etiópia cedo estenderá para Deus as suas mãos.
32 Reinos da terra, cantai a Deus, cantai louvores ao Senhor. (Selá.)
33 Àquele que vai montado sobre os céus dos céus, que existiam desde a antiguidade; eis que envia a sua voz, dá um brado veemente.
34 Atribuí a Deus fortaleza; a sua excelência está sobre Israel e a sua fortaleza nas mais altas nuvens.
35 Ó Deus, tu és tremendo desde os teus santuários; o Deus de Israel é o que dá força e poder ao seu povo. Bendito seja Deus!