O número de casos de Covid em Bragança, fechados em novembro último, mostram que 6.420 novos casos foram confirmados, e 6.363 recuperados, segundo dados da Secretaria Municipal da Saúde.
Os dois primeiros meses do ano registraram maior número de infectados pela doença, que gradativamente foi caindo.
Em relação às vítimas fatais, em onze meses foram cinco óbitos, número bem abaixo do registrado em outras cidades da região.
Na avaliação de profissionais da área da Saúde, se os números refletem um combate eficiente à Covid, por outro afirmam que é preciso manter os cuidados preventivos na redução das infecções, especialmente na população que apresenta comorbidades e daqueles que não voltaram para receber as doses de reforço da vacina.
Os números totais mostram que Bragança contabiliza, desde o início da doença, 59.850 casos confirmados da doença e 648 pessoas levadas a óbito.
Vacinação – Bragança ainda tem um número considerável de pessoas que não tomou a vacina bivalente, que atua na proteção contra a cepa original que causou a primeira onda da pandemia e suas variantes, como é o caso da Ômicron, predominante atualmente no mundo. A imunização com ela é realizada em dose única, sendo considerada mais eficaz que as monovalentes, usadas nos momentos mais críticos de isolamento social e, posteriormente, para complemento do esquema vacinal.
Desde o início da oferta de vacinas, em janeiro de 2021, de acordo com números do SIMI (Sistema de Monitoramento Inteligente), da Secretaria Estadual da Saúde, Bragança aplicou um total 551.965 doses, a primeira carga em 172.070 pessoas; a segunda, 161.483; a terceira (120.517) e a quarta (58.146), ambas consideradas doses de reforço, além de 33.625 da bivalente e 3.944 doses únicas. Também foram aplicadas 10.388 doses da vacina pediátrica (Pfizer 5 a 11 anos) e 3.025 da baby (Pfizer 6 meses a 4 anos).
Foram aplicadas 275.877 em mulheres, 240.967 em homens e 35.121 que não informaram gênero.
Ministério orienta para nova dose
Após a identificação de duas novas sublinhagens de uma variante da Covid-19 no Brasil, a JN.1 e a JN.3, o Ministério da Saúde reiterou que a vacinação é o principal meio de proteção contra a doença. A pasta recomenda a nova dose da Bivalente para pessoas com 60 anos ou mais e imunocomprometidos acima de 12 anos de idade e que tenham recebido a última dose do imunizante há mais de 6 meses.
O imunizante está disponível em todas as unidades de saúde, bem como nas que possuem horário estendido até às 21h (Águas Claras, Planejada 1, Planejada 2, Vila Davi, Santa Luzia e Vila Aparecida).
É importante que todos atualizem o esquema vacinal com as doses recomendadas para cada faixa etária. Todas as vacinas disponíveis atualmente pelo Sistema Único de Saúde são eficazes contra variantes que circulam no país, prevenindo sintomas graves e mortes.
Subvariantes – A JN.1, inicialmente detectada em exames realizados no Ceará, vem ganhando proporção global, correspondendo a 3.2% das detecções no mundo. Já a sublinhagem JN.3, também verificada recentemente no estado nordestino, vem sendo monitorada pelo Ministério da Saúde nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás nos últimos meses. As subvariantes já foram encontradas em 47 países, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Legenda: Vacinação com a bivalente é baixa
FOTO: SECOM