Jonathan Alberti
Polícia Militar em ação
A Polícia Militar tem agido rapidamente em seus chamados. Apenas nessa semana, as equipes da PM prenderam a mulher que matou um motorista a facadas. No mesmo dia, mais tarde, as equipes prenderam, em dois casos distintos, três ladrões que praticaram roubos na cidade. Também foram presos furtadores em flagrante dentro de uma casa no Jardim São José, além de outros furtadores e outros acusados de crimes de violência doméstica, casos mais corriqueiros e que acontecem em vários pontos da cidade. Toda essa agilidade remete uma Polícia Militar ativa e operante na cidade, que parte em defesa do cidadão a qualquer custo. Claro que a liderança reflete na tropa e essa atuação é um retrato que os comandantes tem agido firmemente para o combate ao crime.
Ação rápida que salvou uma vida
O roubo ocorrido no início da noite de terça-feira (31), poderia ter evoluído para um latrocínio se não fosse a ação rápida e experiência dos Policiais Militares Cabos PM Gomes e Veronesi, que atenderam a ocorrência e solicitaram apoio ao Comando de Força Patrulha – CFP, composto pelo Aspirante Oficial PM Zamarian, Cabo PM Robson e Soldado PM Silveira, ao Comando de Grupo Patrulha – CGP, composto pelo 1º Sargento Dentello e Cabo PM Ramos, e a viatura I-34105, composta pelo Cabo PM Paiva e Soldado PM Euclides. Todos esses policiais são responsáveis por elaborar uma tática e salvar a vida da vítima, uma mulher de 60 anos, que estava apavorada e trancada na casa com um criminoso homicida que portava duas facas. Se não fosse essa agilidade, prestatividade e altruísmo desses bravos guerreiros, em desarmar e render esse marginal, mais uma família seria destruída pela ação de um criminoso inescrupuloso, que nada tem a perder.
Agora só falta uma medalha no peito de cada um deles como homenagem pela excelente ação, que apesar de parecer diminuta é enorme para a comunidade bragantina, em especial para a vítima e sua família.
Meus parabéns a todos!
Meio quilo de “fumo” fora das ruas e suspeitos liberados
“Alguma coisa de errado não está certo” em alguns plantões da Polícia Civil. Quem acompanha meu trabalho sabe que sou defensor ferrenho da corporação e já comprei muita briga grande por isso. Agora a liberação de dois suspeitos, apontados em denúncia anônima como traficantes, é um absurdo, mesmo que nada de ilícito tenha sido encontrado com eles. Obviamente em depoimento formal, eles negaram participar do crime, mas também não esclareceram o que faziam no local, às 21h30, ao lado de mais de meio quilo de drogas. É óbvio também que ninguém que esteja cometendo um crime irá dizer “olha, sou bandido”, ou irá produzir provas contra si mesmo. Por outro lado, entendo que o delegado se baseia em provas de materialidade, sobre o que foi encontrado com o suspeito etc., porém, o caso em questão aconteceu em um ponto de drogas antigo e conhecido nos meios policiais. Além disso, a denúncia recebida pela PM apontava características físicas, roupas usadas e demais detalhes que foram ignorados pelo plantonista. Agora fica o questionamento, dados ofertados em denúncia não servem para a prisão em flagrante dos traficantes se nada for encontrado com eles? Só sei que nesses 20 anos de jornalismo policial vi traficantes e outros criminosos serem presos e até condenados por muito menos.
Feira noturna falida
Lamentavelmente uma ação que deveria alavancar a feira noturna no Posto de Monta, a levou a falência. Estive nessa semana e apenas três barracas (duas de hortifruti e uma de peixe) sobreviviam ao “festival gastronômico” que virou o local. Triste para o agronegócio local, para o pequeno produtor que além de ter as vendas reduzidas, agora tem que desembolsar parte do prejuízo da feira. Um feirante me afirmou que vendeu apenas R$ 100 de mercadorias em uma noite e precisou pagar R$ 40 de cachê do show, que é rateado entre eles. Eles também reclamam dos cancelamentos por conta de festas e mudanças de local que são pouco divulgados e também “minguam” a frequência de compradores.
Agora, as perguntas que ficam são: Por que os feirantes, que estão amargando um prejuízo grande na feira, têm que bancar um show, que foi criado pelo munícipio, para alavancar a feira? A secretaria de Cultura e até de Agronegócios não tem caixa para isso? Quando a prefeitura finalmente vai arrumar um local descente com cobertura, bem postado para a realização da feira?
Enquanto nada é feito, as bancas de hortifruti vão aos poucos minguando e deixando de aparecer, uma vez que a feira está se transformando em “festival gastronômico”.