Os tempos de reservatórios cheios, como em abril deste ano, quando o Sistema Cantareira registrou um volume operacional de 85%, com capacidade armazenada de 839,43 milhões de metros cúbicos, ficaram para trás.
O calor intenso que começou ainda no inverno e se intensificou com a chegada da primavera, já reduziu para 67,1% o volume operacional, até ontem, com um total de 661,7 milhões de metros cúbicos.
A perda diária tem ficado entre 0,2% e 0,3%, e somente na segunda quinzena deste mês, a perda diária soma 3,2%.
Formado por seis represas, o Cantareira se aproxima da marca de 60%, que a Sabesp considera como nível normal e abastece mais de 7,5 milhões de pessoas.
Com a aproximação dos últimos meses do ano, o consumo de água aumenta, mas este ano, com um calor muito acima do normal, tende a elevar rapidamente o seu uso.
Esse quadro, já experimentado nos últimos cinco anos, cobra o uso consciente da água tratada, evitando lavagem de carros, calçadas e quintais, dando prioridade à utilização em atividades essenciais, como higiene pessoal, de utensílios de cozinha e preparo de alimentos.