Em apenas dois dias, os experientes investigadores da Central de Polícia Judiciária – CPJ, sob o comando da delegada Dra. Nágya Cássia de Andrade, identificaram Jurandir S.O. , vulgo Riquelme, de 31 anos, como autor dos disparos que matou o jovem Gabriel Alejandro Monteiro Batista, de 23 anos, em um bar no Green Park, na noite de sábado (5). Nessa segunda-feira (14), a delegada Dra. Nágya, recebeu a reportagem da GB e explicou o caso. Ela revelou que, após matar Gabriel, o assassino fugiu e se deparou com outro desafeto, apontando a arma para ele na intenção de matá-lo, porém, a arma não disparou. “Enquanto o autor fugia, ele deparou com um segundo desafeto dele e teria apontado a arma e efetuado um disparo, só que a arma apresentou problema, por isso ele não fez a segunda vítima”, disse.
A delegada explicou a rápida ação dos tiras da CPJ, onde a equipe composta pelo chefe de investigadores Ademar Júnior e pelo investigador Leleu, chegou ao assassino em apenas dois dias. Foi realizada diligência na casa do assassino, além de extenso trabalho de campo, inteligência e acesso a informação, aliás este último foi peça chave para a identificação do assassino. “Morando há 4 anos no bairro, ninguém sabia o nome dele, só o apelido. Então com base nas características físicas, fotos, informações adicionais de testemunhas, etc., nós conseguimos chegar na identificação dele”, revelou a delegada. O criminoso é perigoso e é um velho conhecido da Polícia. Ele soma passagens pelo crime de roubo, tendo contra ele mandado de prisão preventiva expedido por roubo ocorrido na cidade de Novo Oriente, no Ceará e condenado a regime fechado desde 2018, na cidade de Sorocaba, pelo mesmo crime, além de ser foragido do Centro de Ressocialização de Itapetininga, também desde 2018, onde estava preso também por roubo. Agora ele soma a sua vasta ficha criminal o homicídio de Gabirel, que garantirá a ele um bom tempo atrás das grades.
As investigações ainda revelaram que houve uma briga entre Gabriel e seu assassino, o que motivou o crime. Conforme explicou a delegada titular da CPJ, Gabriel havia se envolvido em uma briga com Jurandir 15 dias antes do crime, em outro bar no mesmo bairro e durante a contenda a vítima derrubou seu assassino com um único soco. O outro rapaz para qual Jurandir apontou a arma depois de matar Gabriel, também estaria envolvido na briga. Após, a briga, a vítima teria tirado sarro de Jurandir, se gabando de tê-lo derrubado com apenas um soco. “A vítima teria ficado tirando sarro, junto aos vizinhos e conhecidos. E o autor fez o que fez”, explicou a delegada.
Por fim a Dra Nagya explicou que após o crime, a esposa do criminoso pediu demissão do trabalho fugindo com o marido e o cunhado. As equipes seguem na busca para prender o assassino.
O crime – Por volta de 22h50, de sábado (5), Gabriel Alejandro Monteiro Batista, 23 anos, saiu da comemoração e aniversário de seu pai e foi até um bar no Green Park, jogar sinuca. Enquanto jogava, seu desafeto chegou, sacou uma arma e efetuou três disparos de arma de fogo contra Gabriel, o atingindo duas vezes, sendo que um atingiu a clavícula e outro o pescoço. Um terceiro tiro acertou a geladeira do estabelecimento.
Alvejado, Gabriel foi para a rua, onde caiu, sendo socorrido pelo pai e pelo irmão até a Santa Casa, porém, ele não resistiu a gravidade dos ferimentos e faleceu durante o atendimento médico.