Jonathan Alberti
Parque Esportivo no São Miguel
Finalmente o Parque Esportivo no Jardim São Miguel está ficando pronto e deve ser inaugurado na próxima semana. Foi uma transformação de uma área que era coberta por mato em um parque funcional e que atenderá moradores da região. Empenho do saudoso prefeito Jesus Chedid, que idealizou e autorizou as obras no local e também do preito Professor Amauri Sodré, que deu continuidade e idealizou ainda mais melhorias para o Parque Esportivo. Essas melhorias, foram executadas pela Secretaria de Serviços, através da zeladoria Norte, chefiada por Mario B. Silva, que comandou com maestria as intervenções no local.
Quem ganha é a população do bairro e das redondezas, que agora tem uma excelente opção de lazer para os dias de folga.
Em que mundo vivemos
Amplamente divulgadas nas redes sociais e nos grandes veículos de comunicação, as imagens de uma criança de 2 anos e meio trancada em uma jaula como se fosse um animal em uma creche em Sorocaba, demonstram que a falta de preparo de profissionais sem o mínimo de aptidão ou até mesmo de humanidade é notória em vários ramos profissionais. Nesse caso a vítima foi uma pequena criança, que pode se traumatizar por toda a vida, pela incompetência de uma pessoa despreparada. Por pior que fosse o comportamento do pequeno, que ainda não tem entendimento de todos seus atos e repete comportamentos, não é justificável trancá-lo como se fosse um animal selvagem. Falta tino, tato, estudo e até mesmo racionalidade para uma pessoa que comete este tipo de crime. Crime? Sim! Crime de tortura, assédio psicológico, cárcere privado, abuso e por aí vai.
A escola, justificou a “jaula” como cantinho do pensamento! Balela! Tentam justificar o injustificável. Espero que a justiça seja feita, que pessoas paguem por isso, porque o dano ao pequeno é irreparável e irreversível.
Mestres x Opção mais fácil
Sou do tempo onde professores puxavam a orelha, davam broncas e até jogavam giz, mas, pelo menos comigo, que era terrível em sala de aula, sempre essas broncas vinham seguidas de bons conselhos e conversas intermináveis de carinho e respeito. Nesse tempo, esses profissionais agiam com amor a profissão, como muitos agem hoje em dia, se formavam com o prazer de ser professor, de ensinar futuros médicos, engenheiros, astronautas, veterinários, jornalistas e uma gama infinita de profissões.
Hoje em dia, muitos se formam porque era uma das opções mais fáceis do vestibular e cursar faculdade deixa as coisas mais fáceis, até para ingressar na estável máquina pública. Porém, ensinar é uma arte, tem que ter dom, caso contrário teremos despreparados tomando vaga de quem realmente tem amor a profissão e fazendo asneiras como a que ocorreu em Sorocaba.
Em que mundo vivemos II
A coisa tá tão feia no mundo que podemos notar que a humanidade caminha a passos largos para um abismo. Nesta semana tivemos duas situações distintas, mas semelhantes, que demonstram a falta de empatia, amor ao próximo e respeito do ser humano. O desaparecimento do submergível Titan, que levava cinco bilionários para ver os destroços do navio Titanic e o naufrágio de um barco com refugiados e imigrantes, no sul da Grécia, que tinha até 100 crianças a bordo, foram temas para que pessoas em todo o mundo demonstrassem todo seu ódio nas redes sociais. Parte destilou seu ódio desdenhando da morte dos bilionários, fazendo a menção que o naufrágio na Grécia, merecia mais “compaixão” da mídia, outra parte disse “quem mandou se refugiar em um navio sem condições”. Foram milhares de asneiras e comparações fúteis e inúteis e que escancaram a falta de empatia do mundo. Ninguém parou para pensar que pessoas morreram em ambos os casos, que uma mãe perdeu um filho e que um filho perdeu uma mãe. Ninguém pensou que, independentemente de ser rico ou pobre, a dor da perda é igual para ambas as famílias. Foram vidas perdidas e isso é irreparável.