“Vocês já viram muitos jogadores melhores que eu. Mas não vão ver nenhum que tenha treinado mais e que tenha tanta obstinação pelo basquete quanto eu.” (Oscar Schmidt, maior jogador de basquete do Brasil)
GALO
Hoje é dia do Bragantino entrar em campo no Mineirão. Vai enfrentar o Galo, equipe que ao longo da história o Massa Bruta venceu apenas uma única vez, justamente quando desempenhou sua pior campanha no Brasileirão, caindo para a Série B, em 1998. Desde então, empates e derrotas. Esse quadro pode mudar hoje se vencer, o que colocará o time de Pedro Caixinha em condições de ingressar no seleto G6.
SOFRIDO
Foi na base da raça que o Bragantino conseguiu trazer um ponto de La Plata, ao empatar com o Estudiantes, e manter a liderança do grupo na Copa Sul-Americana no meio de semana. Um segundo tempo sofrido após a expulsão involuntária do lateral Juninho Capixaba. Tudo o que estava sendo feito taticamente deu lugar a um recuo perigoso, mas essencial para o restante da partida. Uma goleada no Tacuary do Paraguai, na última rodada, garante ao Massa Bruta a passagem direta para a próxima fase. Quem ficar em segundo no grupo terá que enfrentar um dos times que não conseguiram avançar na Libertadores.
GOLEAR
Das duas piores equipes do grupo, o Estudiantes vai receber em casa a pior equipe da competição, o Oriente Petrolero, o que é garantia de chuva de gols. Essa situação acende o sinal de alerta para o Massa Bruta, que precisa golear, e bem, o Tacuary em Bragança, se quiser fechar a fase de classificação em primeiro.
SCURO
Parece sacramentada a saída de Thiago Scuro do comando do Bragantino no final deste mês. Vai mesmo para a França, onde comandará o Mônaco, que não vive dias gloriosos. Longe disso. O último título nacional da equipe foi na temporada 2016-1017, quando contava com M’bappé, Radamel Falcão, Jemerson, Mendy, Fabinho e Bernardo Silva, sob o comando do técnico português Leonardo Jardim. Desde então, não ganha nem treino. Scuro vai ter que trabalhar muito se quiser recuperar os dias de glória do time do Principado. A lembrar a Scuro, que na Europa, precisa melhorar o seu timing na hora de contratar jogadores. No Bragantino, errou muito.
CERTEZAS
O jornalista William Tavares foi fundo ao dizer ao seu companheiro Gian Oddi, da ESPN, após a vitória do Palmeiras sobre o Barcelona do Equador, que na vida existem, hoje, duas certezas: a morte e o Palmeiras não perder. Impressionante o que faz o time de Abel Ferreira, performance que o faz colecionar detratores a cada semana. Guardadas as devidas proporções, o Palmeiras de hoje parece o Santos dos anos 1960.
ENCANTO
O encanto do Corinthians de Vanderlei Luxemburgo já terminou. Derrotas no Brasileirão e Libertadores colocaram as coisas nos seus devidos lugares. A derrota para o Independiente del Valle foi uma daquelas partidas para o time de Itaquera nunca mais lembrar.
REFORÇO
O reforço contratado pelo Palmeiras, ao custo de mais de R$ 300 milhões, já chegou ao Brasil e estará em São Paulo hoje. Trata-se do avião comprado pela presidente Leila, que vai servir à equipe nos jogos fora do Estado. O alegado cansaço de aeroportos (chegadas e partidas), cumprimento de horários, etc e tal, são coisas do passado pelos lados do alviverde.
SAF
Ao que parece, até os mais conservadores cardeais do futebol brasileirão vão se render à única saída que restou aos clubes: virar SAF. Com dívidas cada vez maiores, elencos medíocres e falta de dinheiro, não há outro caminho. Interessados, até onde se sabe, tem aos montes. Basta fazer a coisa certa. Se é o mesmo modelo ou não, fato é que o Bragantino foi pioneiro na mudança de status de uma administração profissional.
IMPRENSA CHATA
A chamada grande imprensa segue diariamente tocando o mesmo disco: novo técnico da seleção. Um assunto chato e sem nenhum interesse por parte do torcedor neste momento. Por outro lado, a insistência da CBF em Carlo Ancelotti, se verdadeira, parece doença endêmica. E dentre os nomes nacionais, Dorival Júnior e Fernando Diniz seguem na berlinda, assim como o português Abel Ferreira. Essa novela vem de meses e, num linguajar muito afeito aos torcedores, já encheu o saco de meio mundo.