Jonathan Alberti
Imã de empreiteiras “meia boca”
A Divisão de Licitação, Compras e Almoxarifado parece um imã de empreiteiras “meia boca”. Se perde a conta da lista de empreiteiras que não cumpriram com suas obrigações contratuais, abandonaram obras e algumas até as realizaram, porém, com diversos defeitos que precisaram ser “reformados” pela municipalidade, ou por outra empreiteira. Enquanto isso, a prefeitura derrapa e fica na mão de empresas que não se responsabilizam com o princípio básico da honra no cumprimento de um simples contrato, e sequer tem responsabilidade com seu contratante: o povo bragantino.
Escreveu não leu, o pau comeu!
O prefeito Professor Amauri Sodré, entrou em uma grande briga em prol do povo bragantino ao tomar as atitudes que saudoso prefeito Jesus Chedid, tomava com empreiteiras “meia boca”. Dr. Jesus Chedid, jamais admitiu que empreiteiras tivessem qualquer irresponsabilidade com o serviço público e no primeiro sinal, chamava os responsáveis que, ou resolviam, ou reincidiam contrato. Agora, seu sucessor, o prefeito Professor Amauri Sodré segue a mesma linha, fecha o cerco e mostra que empreiteiras não vão pintar e bordar na cidade. A rescisão com a empreiteira FM Empreendimentos Eireli, prova isso. Aliás, eu acompanhei diversas assinaturas de ordem de serviço para obras e o prefeito fez questão de deixar claro que não haveriam aditivos financeiros e muito menos tolerância no descumprimento de contrato. A FM não acreditou, pagou para ver e perdeu um contrato de mais de R$ 8 milhões, sendo multada em mais de R$ 2 milhões. O que deixa claro que empreiteiras que acham que vão “brincar” de fazer obra e superfaturar o que já é caro, não se criaram na cidade e se “brincarem” vão levar um bloqueio no direito de licitar por alguns anos. É o verdadeiro dito popular ‘escreveu não leu, o pau comeu! ’, sendo colocado em prática pela municipalidade.
Praças Raul Leme e José Bonifácio
A prefeitura deveria assumir a obra de reforma das praças Raul Leme e José Bonifácio e resolver o problema de uma vez por todas. As secretarias de Serviços, através das quatro zeladorias, têm equipes especializadas em mosaico português, construção de praças, pergolados e qualquer obra pública, afinal trabalham com isso há anos e são responsáveis para tal empreitada. É só dividir os trabalhos corriqueiros de zeladoria com os beneficiários vindos do Centro de Ressocialização Enfermeiro Ângelo Fernando Baratella, que seriam supervisionados por um membro da zeladoria, enquanto as demais equipes concentrariam esforços para findar a praça. Paralelamente a equipe de Parques e Jardins, realiza o paisagismo, que aliás está espetacular, e deixaria sua marca no coração da cidade. Creio que em 30 dias, as equipes concentradas terminaram a praça Raul Leme e em outros 30 terminariam a praça José Bonifácio. Além disso, esses colaboradores da secretaria de Serviços são pessoas que residem ou nasceram na cidade e que irão querer fazer o seu melhor, para um dia, com um sorriso de orgulho estampado no rosto, dizer aos filhos e netos “Eu ajudei na reconstrução destas praças”.
Praças Raul Leme e José Bonifácio II
O tópico acima é apenas uma sugestão e nada concreto, porém, um pensamento que tenho desde que a obra nas praças foi iniciada. Eu acompanho as zeladorias, em especial a Norte e Oeste, e os vi realizar obras essenciais, transformando terrenos que eram pontos de descarte de lixo nas mais belas praças. Agora, a prefeitura querer pagar para ver abrindo outra licitação, aguardando um processo demorado e podendo “queimar a cara” com mais uma empreiteira meia boca” é uma coisa ilógica. Até porque a população já está impaciente com o atraso na obra e em como ela tem atrapalhado no comércio da região. A praça é um cartão postal, que precisa ser liberado ao povo bragantino o quanto antes, não ficar fechada por latões, enquanto mais uma empreiteira “meia boca” prepara o menor lance para realizar uma importante obra. Claro que a prefeitura assumir a obra pode gerar um custo maior, mas nessa altura do campeonato, apostar em mais uma empreiteira é a famosa “economia porca”.
Tem gente que prefere enchente
Recebi informações de que alguns comerciantes da Avenida Euzébio Savaio estão reclamando da obra de combate às enchentes que a prefeitura vem realizando no local. Alguns até são contra a melhoria. O problema é que esses lojistas não devem ter seus comércios atingidos pelas cheias e para eles tanto faz como tanto fez se encher a rua ou não. Aliás, esse é um mal do ser humano “se não é comigo, não é problema meu”. Isso se chama falta de empatia com o próximo e, nesse caso, com as pessoas que moram ali e tem suas casas invadidas pela água fétida e lamacenta. Esse tipo de pessoa só vai entender o mal que uma enchente causa a uma família, quando tiver sua casa invadida pela água. Lamentável a postura dessas pessoas, que nem cidadãos deveriam ser considerados, porque “jogam e articulam” contra o próprio povo.
Enquanto esses indivíduos reclamam e choram como carpideiras, a prefeitura segue firme e forte com a obra e em breve deve pôr fim às enchentes que assolam a região.