Bragança totalizou 503.759 doses de vacinas aplicadas contra a Covid-19, desde seu início, em janeiro de 2021, até o dia 31 de dezembro último. Os dados são do Vacinômetro, do Sistema de Monitoramento Inteligente (SIMI), do Governo do Estado.
A reportagem da GB realizou um levantamento completo sobre a vacinação na cidade e dentre outros dados constatou que apenas 5,74% das pessoas não completaram o ciclo vacinal (duas doses), um dos índices mais baixos de todo o Estado, que revela o interesse da população de se imunizar contra a doença.
Doses – Foram 503.759 doses em sua totalidade, das quais 168.971 com a primeira, 158.896 com a segunda, 116.662 relativas à primeira dose de reforço, 52.908 com a segunda e 4.839 doses únicas. O sexo feminino foi o mais imunizado, com 267.788 aplicações, enquanto o masculino chegou à marca de 235.971.
Laboratórios – A vacina preferida dos bragantinos foi a Pfizer (171.086 doses), seguida da Astrazeneca/Oxford/FioCruz (154.643), Coronavac/Butantan (152.959), Jansen (16.421), Pfizer pediátrica – 5 a 11 anos (8.342) e Pfizer pediátrica baby – 6 meses a 4 anos (308).
Doses aplicadas em crianças somaram 21.898, distribuídas entre 6 meses a 11 anos – 1ª dose (13.318) e 6 meses a 11 anos – esquema vacinal completo (8.580).
Faltosos – Em relação à vacinação completa, foram 101,45% vacinados com a dose inicial e 95,57% com a segunda. Com as doses de reforço, no entanto, as diferenças foram bem maiores, situação que preocupa as autoridades de saúde.
O total previsto para a primeira dose de reforço era de 149.903 pessoas, mas o realizado chegou a 116.662, ou seja, 22,18% não retornaram às salas de vacinação. Esses números são ainda piores com a segunda carga: 116.341 previstos e apenas 52.908, ou seja, 54,52% deixaram de completar as doses de reforço.
Faixa etária – Os adolescentes entre 12 a 17 anos foram os mais vacinados com a dose inicial (14.763). A segunda dose imunizou 13.881 pessoas na faixa entre 40 e 44 anos, enquanto a dose única foi maior nas pessoas entre 35 a 39 anos (2.099).
Nas doses de reforço, a primeira foi mais aplicada na faixa dos 40 aos 44 anos de idade (11.893) e a segunda, em pessoas com 60 a 64 anos (5.678).