A capoeira é uma expressão cultural brasileira que compreende os elementos: arte-marcial, esporte, cultura popular, dança e música. Ela constrói relações de sociabilidade e familiaridade entre mestres e discípulos, sendo difundida de modo oral e gestual nas ruas e academias.
Caracteriza-se por movimentos ágeis e complexos, onde são utilizados os pés, as mãos e elementos ginástico-acrobáticos. A capoeira foi criada no século XVII pelo povo escravizado da etnia banto e se difundiu por todo o Brasil. Hoje é considerada um dos maiores símbolos da cultura brasileira.
Em Bragança a modalidade está presenta há muitos anos em diversas academias de artes marciais. Entre eles está o projeto Grupo Sou Capoeira, comandado pelo professor Rui, que é contra-mestre de Capoeira, e iniciou na modalidade em 1997, nas academias dos mestres Enir e Mortal. Em 2008 tornou-se professor de Capoeira, e participou de várias competições dos jogos regionais e estaduais com as delegações da cidade.
Tendo como foco, crianças a partir de 04 anos, Rui atua em algumas escolas particulares, na academia de artes marciais Diego Moraes e no DM Fitness.
Em abril de 2022, lançou o Grupo Sou Capoeira, que vem se expandindo na cidade, como uma das opções para iniciantes ou os já praticantes de artes marciais.
Recentemente, o Grupo participou de eventos nas cidades de Artur Nogueira, Mogi-Mirim e Atibaia.
Segundo o professor Rui, a Capoeira transforma vidas, “A capoeira ajuda no desenvolvimento mental, trabalha na timidez, melhora a depressão, a coordenação motora, o equilíbrio, a flexibilidade; a musculatura; e também leva à hipertrofia, mas com parâmetros diferentes dos adotados pela musculação. Graças a capoeira, sou um empresário bem-sucedido no ramo de beleza e mantenho uma boa qualidade de vida”, declarou.
Para se graduar o aluno tem que ter, pelo menos, um ano de treinamento, e ao completar os estágios, recebe uma corda ou cordão colorido, que varia conforme o tempo de treinamento tendo que ter no mínimo 1 ano de treinamento para ter seu primeiro cordão. Alguns grupos utilizam as cores referentes aos Orixás: Iemanjá (Azul); Xangô (Marrom); lembrando que para a pratica os adeptos utilizam um abadá geralmente de cor branca que possui o logo da escola que o capoeirista pratica.