As chuvas que caíram nos seis reservatórios que formam o Sistema Cantareira, desde a segunda quinzena de outubro, não foram suficientes para alterar substancialmente o volume de água armazenado até a segunda-feira (5). Nesses 50 dias, o volume operacional cresceu apenas 1,1%, passando de 32,7% no dia 15 de outubro, para 33,8% na segunda-feira (5).
No mês de outubro, choveu nas represas 119,5 milímetros e, no final de novembro, 162,2mm. No dia 30 de novembro, o volume do Cantareira era de 33,1%, o menor dentre os seis sistemas que abastecem o Estado de São Paulo.
A expectativa, segundo os institutos de meteorologia, é que as precipitações pluviométricas devam ser mais volumosas e fortes neste mês de dezembro, que deverá se estender até o final de março do ano que vem.
Até o último dia 5, data do levantamento dos dados, o Cantareira contabilizava 325,3 milhões de metros cúbicos armazenados, maior que o registrado no mesmo período do ano passado: 249,89 milhões de m³.
Segundo a Sabesp, que controla os sistemas, está afastada qualquer possibilidade de falta de água nas festas de fim de ano e mesmo nos próximos meses.
De acordo com a meteorologia, as chuvas diárias, inclusive as em pontos isolados, mas de forte intensidade, se devem ao sistema de baixa pressão que está estacionando em todo o Estado de São Paulo, que no período da tarde, devido ao aquecimento, provocam fortes pancadas.