O volume de chuvas nos reservatórios que integram o Sistema Cantareira, nos primeiros oito meses deste ano, sofreu queda de 32,4% na comparação com a média histórica do mesmo período. De janeiro a agosto último foram 84,7 milímetros de chuva para uma média esperada de 117,9 mm. Os dados foram levantados pela reportagem com base nos números oficiais da Sabesp, publicados diariamente.
A maior pluviometria registrada em 2022 foi de 322 milímetros, no mês de janeiro, para média histórica de 263 mm. Nos oitos meses choveu 678,1 mm, porém a média histórica era de 935,6 mm.
No final de agosto, a precipitação anunciada foi de 39,6 milímetros, acima da média de 33,9 mm. O resultado, no entanto, foi maior que o obtido em agosto do ano passado, quando choveu 21,2 milímetros. O período de junho a setembro é o de menor incidência de chuva na região que abriga os reservatórios.
A observar, no entanto, que as chuvas em 2022 estão mais constantes do que no ano passado. Na comparação em igual período de 2021 e 2022 (janeiro a agosto), o resultado está 5,1% acima neste ano.
O Sistema Cantareira, formado por seis reservatórios, apresenta oscilação em sua pluviometria desde a crise hídrica de 2014. Há anos com mais e menos chuvas, especialmente nos primeiros seis meses.