Os 148 milhões de eleitores aptos a votar este ano (o número oficial só será conhecido depois do dia 4 de maio, quando termina o prazo para regularização de títulos) vão às urnas no dia 2 de outubro para eleger 1.627 pessoas, número dos cargos em disputa.
Além do presidente da República, serão escolhidos 27 governadores, outros 27 senadores, 513 deputados federais, 1.035 deputados estaduais e 24 deputados distritais. Nesses números não estão inclusos os postulantes a vice-governador e vice-presidente.
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), há no Brasil 32 partidos regularmente inscritos e que poderão lançar candidatos: MDB, PTB, PDT, PT, PCdoB, PSB, PSDB, PTC, PSC, PMN, Cidadania, PV, Avante, PP, PSTU, PCB, PRTB, DC, PCO, Podemos, Republicanos, PSOL, PL, PSD, Patriota, Pros, Solidariedade, Novo, Rede, PMB, UP e União Brasil.
A janela que permite o conhecido ‘troca-troca’ de partidos, fica aberta até 1º de abril. No dia seguinte, acaba o prazo para que candidatos estejam filiados pela legenda com a qual pretendem concorrer. Também é o prazo final para governadores e prefeitos renunciarem seus mandatos, se forem disputar outros cargos.
Outros servidores públicos, em cargos de comissão, devem se afastar 3 meses antes do pleito, ou seja, junho.
Em Bragança, segundo a Secretaria Municipal de Comunicação, não há, até o momento, nenhum titular do primeiro escalão (secretários) ou outros agentes políticos com manifesto desejo de se candidatarem e com isso se afastarem dos cargos. Também consultada, a Câmara de Vereadores informou que, até agora, não tem conhecimento sobre parlamentares dispostos a participar das eleições de outubro vindouro.
As convenções partidárias, que vão definir os candidatos, serão realizadas de 20 de julho a 5 de agosto. Dia 15 de agosto é a data final para os partidos efetuarem os registros.
Nomes – A busca pela principal cadeira do País, a de presidente da República, tem neste momento 10 pré-candidatos: Jair Bolsonaro (que tenta a reeleição pelo PL), Lula (PT), Sérgio Moro (Podemos), Ciro Gomes (PDT), João Dória (PSDB), André Janones (Avante), Simone Tebet (MDB), Luiz Felipe D’Ávila (Novo), Leonardo Péricles (UP) e Vera Lúcia (PSTU). Os nomes ainda podem mudar. Nas últimas semanas, dois postulantes desistiram da corrida: Rodrigo Pacheco (PSD) e Alessandro Vieira, que deixou o Cidadania.
Para o governo estadual, são nove nomes: Márcio França (PSB), Tarcísio de Freitas (sem partido), Rodrigo Garcia (PSDB), Fernando Haddad (PT), Guilherme Boulos (PSOL), Renata Abreu (Podemos), Vinicius Poit (Novo), Felício Ramuth (PSD) e Abraham Weintraub (PMB).
Para senador, cada estado elegerá um novo representante. Em São Paulo, são seis os nomes mais citados: José Luiz Datena (União), Márcio França (PSB), Paulo Skaf (MDB), Janaína Paschoal (PRTB), Ricardo Mellão (Novo) e Heni Ozi Cukier (sem partido).
Para a Assembleia Legislativa de São Paulo, os eleitores irão escolher 94 novos deputados estaduais.