Apesar da chuva que caiu nos últimos dias sobre as cidades onde se localizam as seis represas que integram o Sistema Cantareira, ainda não foi possível alcançar 50% de seu volume útil.
Segundo boletim da Sabesp, divulgado ontem, o armazenamento de água estava em 44,4%, e o volume operacional era de 436 milhões de metros cúbicos. Nos primeiros 18 dias deste mês, ainda de acordo com o boletim, choveu 65 milímetros, que representa praticamente um terço da média histórica para o período, de 174,1 mm.
As chuvas torrenciais registradas em janeiro e fevereiro, apesar de volumosas (juntas somaram 429 milímetros, para média histórica de 465,3 mm), não devolveram ao Cantareira o suficiente para tranquilizar os operadores do sistema, pois a chegada do outono representa o fim das chuvas e o início de um período de estiagem, o que pode trazer de volta o receio de problemas no abastecimento.
Dos sete sistemas que abastecem o Estado de São Paulo, o Cantareira e o de Rio Claro são os que apresentam os mais baixos volumes operacionais.