O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) divulgou esta semana o levantamento dos gastos das câmaras municipais relativos ao mês de agosto, considerados os últimos doze meses (julho/2020 e agosto/2021).
Conforme os dados, os 645 legislativos paulistas consumiram R$ 2.886.218.444,20 entre recursos para custeio e pagamento de despesas com pessoal.
Para manter as Casas Legislativas funcionando, em plenários que vão de 9 a 34 cadeiras, para uma população de 34 milhões, cada habitante tem um dispêndio que custa, em média, R$ 84,26. No total, o Estado tem 6.921 vereadores.
Desenvolvido pelo Departamento de Tecnologia da Informação (DTI) do Tribunal de Contas, em conjunto com a Divisão de Auditoria Eletrônica do Estado de São Paulo (Audesp), o “Mapa das Câmara” tem como principal objetivo tornar públicos os recursos utilizados por vereadores e o impacto que o Poder Legislativo causa frente aos orçamentos dos municípios.
Bragança – O custo para manter a Câmara de Bragança, que no levantamento anterior (maio) era de R$ 14.106.553,18, aumentou para R$ 14.372.162,94 em agosto. O custo per capita era de R$ 82,72, e agora R$ 83,39, para um total de 19 vereadores e uma população de 172.346 habitantes, segundo dados do IBGE.
Analistas financeiros, mesmo com um aumento modesto registrado este ano, afirmam que a Câmara de Bragança ainda é um parlamento caro para os padrões da cidade, levando-se em conta a sua população. Também destacam que é o município com o maior número de vereadores na região.