Investigadores da Central de Polícia Judiciária – CPJ, comandados pelo delegado Dr. Sandro Montanari, agiram rapidamente e identificaram um rapaz de prenome Samuel, de 27 anos como o autor do atropelamento que tirou a vida do motorista Rogério Camargo, de 57 anos. Ele se apresentou na sede da CPJ na manhã de sexta-feira (7), após os investigadores apreenderem o veículo VW/Gol, branco em sua casa no Green Park, com marcas do atropelamento que estava escondido embaixo de uma lona. Além do crime de homicídio na condução de veículo automotor, ele responde por fraude processual, omissão de socorro e por não ter Carteira Nacional de Habilitação – CNH. Ele não foi preso porque se apresentou espontaneamente e fora do período para uma prisão em flagrante.
“Houve uma intensa investigação e os policiais civis da CPJ, conseguiram identificar, através de trabalhos de campo e inteligência, o veículo e seu condutor” explicou Dr. Sandro Montanari. O delegado também disse que primeiro a equipe identificou o dono do veículo, que foi ouvido e informou que ele havia vendido o carro a Samuel. Diante dessas informações, os policiais iniciaram as buscas por Samuel, descobrindo que ele reside no Green Park. Em sua casa, os policiais encontraram o veículo coberto por uma lona, o que gerou desconfiança. Ao verificar os policiais encontraram o carro avariado. “Ele foi autuado por fraude processual porque o veículo foi encontrado coberto por uma lona, com o objetivo de se furtar ao processo, a uma investigação”, esclareceu o delegado.
O acidente – O atropelamento ocorreu por volta de 7h50 da manhã de terça-feira (4), quando a vítima, Rogério Camargo, de 57 anos, caminhava pela Av. dos Imigrantes e foi atingido pelo veículo na altura do nº 276. Testemunhas disseram que o condutor do veículo, de cor branca, fugiu omitindo socorro enquanto Rogério foi resgatado pelo SAMU ao Hospital Universitário, em estado grave. Na tarde de quarta-feira (5) Rogério não resistiu aos ferimentos sofridos e faleceu.