INSISTÊNCIA (I)
Que técnicos têm suas preferências por determinados jogadores, todos sabem. Até na seleção brasileira isso acontece. Mas a insistência de Barbieri em manter Artur no time titular do Bragantino já extrapolou o bom senso. E cabe a ele explicar se gosta do que ele produz (nada) ou se não tem reserva à altura. Um jogador que na linguagem moderna atual pelo lado de campo que não consegue cruzar com eficiência, não chega à linha de fundo e suas cobranças de escanteio são medíocres, não pode ocupar a vaga de outros. E por muito menos mandaram Thonny Anderson embora.
INSISTÊNCIA (II)
Se insiste com Artur no time titular, mesmo não jogando nada, Barbieri também erra ao manter Luís Phelipe no banco. Difícil acreditar que o jovem Phelipe jogue menos que Artur na atual fase. É preciso dar oportunidade ao atacante e descansar a ‘milionária contratação’, que até agora não disse a que veio. Contrataram Artur pelo que ele fez no Bahia, mas ainda esperam ele ‘entregar’ aquele futebol. Mais de um ano depois e apenas 6 gols fica difícil esperar algo além do que tem mostrado.
PREVISÍVEIS
Dois jogadores do Massa Bruta são bastante previsíveis quando em campo: Ricardo Ryller e Cuello. E o que ambos têm em comum? Dão pontapés e recebem cartões. Todo jogo ocorre a mesma situação. No caso de Ryller, a sua função na equipe, às vezes, o leva a cometer faltas mais duras, na proteção à zaga. No caso do ‘jovem argentino’, inadmissível. Entra sempre no segundo tempo e em poucos minutos leva amarelo ao apresentar o ‘cartão de visita’ conhecido por patada ou pontapé. O termo fica a critério do leitor.
FRACO
O elenco do Bragantino para 2021 é mais fraco que aquele de 2020. Infinitamente inferior. Isso irá refletir nos resultados em campo, em todas as competições. O CEO do clube precisa ampliar o modo de ver futebol, pois essa ‘enxurrada de jovens promessas’ não tem lastro para importantes competições. Uma dessas jovens promessas, pela qual o clube desembolsou R$ 13 milhões, com expectativa de venda e bons ganhos, Thonny Anderson, foi afastado do time principal e emprestado ao Bahia. Difícil acreditar que Léo Realpe, César Haydar, Eric Ramírez, Chrigor, Weverton e Weverson possam vir a ser titulares.
BANCO
Na partida contra o Santos ficou mais que evidente que Barbieri não confia no seu banco de reservas. Com vários titulares em jornada ruim, efetuou a primeira mudança aos 25’, colocando Cuello, a segunda aos 31’, Eric Ramírez, e a última aos 42’, Luís Phelipe. As substituições que Barbieri promove em todas as partidas são previsíveis. E só não colocou Hurtado, porque o atacante estava suspenso.
ARTILHEIRO
Em dois meses atuando pelo Juventude, o atacante Matheus Peixoto, que o Bragantino emprestou ao clube gaúcho, já assinalou 4 gols com a camisa do alviverde. Três pelo Gauchão (briga pela artilharia da competição) e 1 pela Copa do Brasil. Só para constar.
RUINDADE
E é bom frisar aos que encontram explicação para tudo, que o Gauchão é tão ruim quanto o Paulistão.
CHANCE
O Bragantino tem amanhã a sua partida do primeiro semestre. Se empatar ou perder não conseguirá avançar na Copa Sul-Americana. É vencer ou vencer o Talleres de Córdoba. O time argentino não é lá essas coisas, mas nessa competição o Bragantino também não. Se vencer e o Emelec tropeçar na Colômbia, as condições de igualdade se restabelecem. Qualquer outro resultado é praticamente o fim.
RAIVA
O jogo deste domingo entre Santo André e Palmeiras, realizado no Estádio do Canindé, bem poderia ser anulado, tamanha a ruindade que se viu durante os 90 minutos. Não deu sono no telespectador, deu raiva.