Jonathan Alberti
A decisão da presidente Gi Borboleta em manter as sessões da Câmara Municipal suspensas vai na contramão do mundo e principalmente do desenvolvimento da cidade. As sessões são imprescindíveis para o desenvolvimento da cidade e andamento de temas e projetos que influenciam diretamente a vida dos bragantinos. Ao contrário do Executivo, o Legislativo literalmente suspendeu todas as sessões e servidores fazem trabalhos remotos. Agora, porque os vereadores não continuam com sessões hibridas ou online? Qual seria a dificuldade em realizar sessões semipresenciais ou remotas como fora feito o ano passado e como é feito em praticamente todas as Casas Legislativas do Brasil e do Mundo.
A decisão monocrática vai na contramão dos interesses da cidade e contrariam decreto do município que libera as atividades nas repartições públicas. Um poder que, neste momento tão delicado, deveria estar atuante na fiscalização das ações contra o covid-19 e na elaboração de leis que beneficiem os bragantinos, fecha o atendimento e também fecha os olhos aos tantos problemas que nossa terra enfrenta frente a pandemia. Aliás, o trabalho dos vereadores é tão essencial como o de um supermercado, afinal são eles que têm o dever de fiscalizar os gastos com a pandemia, os atendimentos públicos e até criar leis para isso. Ser vereador é ser fiscal do povo, é criar leis e defender os interesses do cidadão bragantino e não ficar nomeando ruas e praças, postando fotinho nas redes sociais exigindo tratamento precoce ou visitando obras. É de se perguntar: onde estão os vereadores que questionam constantemente o Executivo e nesse momento tão crucial se calam?
Esperamos que a decisão seja revertida de alguma forma e que os 19 edis retornem aos seus trabalhos, porque a cidade não para e eles deveriam ser o exemplo.