Faltando um ano e meio para as Eleições 2022, antevejo que a pandemia causada pelo vírus Covid-19 será o tema central das campanhas. O desempenho dos candidatos à reeleição, notadamente aos cargos de Governador e Presidente da República, com referência às providências tomadas para a aquisição das vacinas, fluxo de vacinação, criação de novas vagas em hospitais públicos, notadamente de UTIs, como também o trato na questão das restrições impostas ao setor produtivo, com destaque para o comércio, será definidor. Os eleitores também avaliarão os benefícios emergenciais recebidos, como também eventuais alívios na incidência tributária. Claro, também, que o maior ou menor impacto econômico refletirá nas urnas.
Vale considerar, também, que eventuais fraudes na aquisição de equipamentos, remédios, máscaras e suprimentos em geral, que já são objeto de investigações, nos quatro cantos do País, poderá levar muita gente aos bancos dos réus, aos cárceres da Polícia Federal e à inelegibilidade.
Enfim, muita água ainda vai rolar, por debaixo da ponte, de modo que não está nada definido. Entretanto, o momento de reverter o quadro é agora!
Há quem diga que a iminência do término da vacinação nos populosos EUA aumentará a oferta de doses, para os outros países, dentre eles o nosso. Enquanto isso, o aumento da produção, aqui no Brasil, poderá acelerar a imunização. O Governo Federal, que, a meu sentir, atrasou, já encomendou dezenas de milhares de doses, de modo que poderá melhorar sua avaliação, na mesma proporção da velocidade da imunização nacional.
Os danos causados pela pandemia são gravíssimos e sua extensão ainda desconhecida. O Mundo todo sofreu com as consequências do vírus, ou seja, não é uma mazela brasileira, até porque o maldito vírus veio de fora. Centenas de milhões de pessoas morreram, a exemplo do que aconteceu, em decorrência de outras pandemias, como a gripe espanhola, peste bubônica e tantas outras, no passado! Ao final, quando “passarmos a régua”, veremos qual será a conta.
Os brasileiros estão cada vez mais críticos, politizados e conscientes. Sendo assim, espera-se que, em 2022, consigam separar o joio do trigo. Vamos sair desta situação e não vai demorar. Nosso País é riquíssimo, seu povo trabalhador, criativo, solidário e não tem medo de nada, pois já passou por outros momentos difíceis, foi saqueado e sucateado, mas está em pé e vai vencer, tenho certeza!