Mais uma vez, policiais da Central de Polícia Judiciária – CPJ, sob o comando do delegado Dr. Sandro Montanari Ramos Vasconcellos, prenderam no final da tarde desta terça-feira (13), Gustavo T. K. F., de 32 anos, proprietário da loja Renova Cell, na rua José Domingues, por, mais uma vez, clonar dados de seus clientes enquanto “conserta” celulares e furtar, fradulentamente, dinheiro de suas contas bancárias. A vítima dessa vez foi o jogador Ytalo, do Red Bull Bragantino que teve uma transferência feita viz PIX no valor de R$ 8 mil de sua conta. O estelionatário foi preso no dia 16 de julho do ano passado pelo mesmo crime. Gustavo realiza conserto de aparelhos celular, tablets e venda de acessórios e é investigado por usar desta profissão, para usar dados pessoais das vítimas e realizar transferências e até empréstimos em nome de seus clientes. Na ocasião os golpes aplicados beiravam o valor de R$ 16 mil.
O crime – Segundo apurado pela reportagem da Gazeta Bragantina, no dia 7 de abril, a vítima procurou a loja e foi atendido por Gustavo. Ele solicitou que fosse realizada a transferência de arquivos de seu aparelho celular antigo para o novo e deixou os aparelhos na loja.
Dois dias depois, no sábado (9), o atleta foi verificar sua conta e notou que havia sido realizado um pagamento no valor de R$ 8 mil para uma pessoa.Ytalo então, passou a realizar pesquisas e encontrou essa pessoa, descobrindo se tratar de um vendedor, que relatou ter vendido um aparelho Iphone Pro-Max por esse valor a um indivíduo chamado “Tiago” e forneceu o número de celular. Imediatamente, o atleta então passou a trocar mensagens com “Tiago”, porém estranhou que a transferência tenha sido feita no horário que seu celular estava na loja de Gustavo. Logo em seguida, Ele entrou em contato com Gustavo. Astuto, o estelionatário disse que o ajudaria nas negociações com Tiago.
A prisão – O atleta foi paciente e as “negociações” comandadas pelo estelionatário duraram quatro dias e tiveram fim na terça-feira (13), quando a vítima procurou o delegado Dr. Sandro Montanari. Assim que chegou, a vítima foi informada que Gustavo é alvo de diversas investigações de estelionato com o mesmo “modus operandi”. Enquanto estava na delegacia, “Tiago” continuava mandando mensagens ao atleta para “tentar” negociar.
Astutos, os investigadores da CPJ, foram até a loja e notaram que Gustavo estava mexendo no celular. Ele foi abordado e ao olharem o celular os policiais viram que Gustavo estava se passando por “Tiago”.
Diante dos fatos ele recebeu voz de prisão e foi levado a sede da CPJ, onde confessou o crime. Ele foi autuado em flagrante por estelionato e encaminhado a audiência de custódia, que o manteve preso.
Passado criminoso – Gustavo foi preso em julho de 2020. A ocasião, o delegado titular da CPJ, Dr. Sandro Montanari, disse que os golpes aplicados por ele beiram o valor de R$ 16 mil. Após cerca de dois meses de investigações, a equipe da CPJ, foi surpreendida por uma vítima dizendo que tinha levado um telefone celular para a assistência de Gustavo, na então loja New Phone, para a troca de uma tela que estaria trincada. Após deixar o telefone na loja, a vítima notou movimentações bancárias e compras realizadas em seu nome, as quais ela não realizou. Desconfiada, a vítima foi até o investigado que alegou que poderia ser uma outra coisa e que o aparelho havia ido para uma outra assistência técnica. Mesmo assim, a vítima registrou a ocorrência. Após essa vítima, houveram outros registros dessa mesma natureza e a equipe de investigadores da CPJ passou a monitorar o caso através de trabalho de campo e inteligência.
Durante o curso das investigações, mais uma vítima procurou a polícia após notar movimentações bancárias, empréstimos estavam sendo feitas, e até tentativa de pagamento de contas em nome de Gustavo. Segundo o delegado, Dr. Sandro Montanari, a vítima “foi buscar o celular e o aparelho continuava operando de uma forma meio que teleguiada” disse. O titular da CPJ, ainda disse que Gustavo manteve contato com a vítima solicitando que ela retornasse até a loja ou que apagasse aplicativos instalado. “Ela desconfiou disso, ficou a madrugada em claro, recebeu mensagem durante a madrugada e na parte da manhã ela veio pra cá. O autor estava esperando ela levar o celular para efetuar outras transações. Motivo e momento que nós decidimos agir, fomos até o local e demos voz de prisão em flagrante a ele” disse Montanari.
O Delegado solicita para que possíveis vítimas do autor façam o Boletim de Ocorrência eletrônico, que será automaticamente encaminhado à CPJ, para que as medidas cabíveis sejam tomadas.