COMPROVAÇÃO (II)
Quem assistiu ao jogo do Bragantino contra o São Bento, no sábado, confirmou aquilo que venho escrevendo há um bom tempo. O time não tem um bom banco de reservas. Claro que reservas não são para jogar a todo momento juntos. Mas ainda assim, a qualidade de 90% deles é no mínimo discutível. Para um grupo de reservas que treina junto já faz um tempão, aquilo que mostraram no primeiro tempo contra o time de Sorocaba foi muito além da ruindade. Deram um mísero chute a gol (de pênalti) e nada mais.
COMPROVAÇÃO (II)
Ficou patente que a diretoria precisa contratar jogadores com um pouco mais de lastro e não apenas jovens. Brasileirão, Copa do Brasil e Sul-Americana estão anos luz à frente do Paulistão, que tecnicamente é fraquíssimo.
ONTEM
Quando a GB já estava sendo impressa, o Bragantino adentrava a campo na noite de ontem, no Morumbi, para pegar o São Paulo. O tricolor está com aquela goleada sofrida em Bragança, 4 x 1, que marcou o início da derrocada são-paulina no Brasileirão, atravessada na garganta. A garantia do técnico Barbieri era de que entraria em campo com todos os titulares, exceção feita a Helinho, cujo contrato não permite que enfrente o clube que detém os seus direitos federativos.
CANDIDATÍSSIMAS
Em cinco rodadas, três equipes se destacam como candidatíssimas ao rebaixamento no Paulistão: dois azuis (São Bento e São Caetano) e um tricolor, o Botafogo de Ribeirão Preto. Os dois santos voltaram à elite paulista este ano e a Pantera da Mogiana escapou na última rodada de 2019 de voltar à Série A2. Pelo visto, pouco ou quase nada mudou nos três times.
MARATONA
A pandemia, em 2020, bagunçou o calendário do futebol mundial e, principalmente, do brasileiro. Agora, fez com que as rodadas do Paulistão fossem transformadas em maratona. Jogos de dois em dois dias, tudo para terminar o certame na data prevista, em maio. O que já era ruim, tecnicamente, tende a ficar pior nas próximas semanas.
JOGÃO (I)
Palmeiras e Flamengo fizeram um jogão de bola no domingo, em Brasília, o que levou a decisão da Supercopa para os pênaltis. De tudo o que se viu, uma certeza: o Flamengo de 2019 está sepultado. Mesmo não sendo um time comum, sabe que terá bons adversários no Brasileirão, casos do próprio Palmeiras, São Paulo, Atlético-MG, Grêmio e Internacional. Isso, se nenhum outro clube surpreender, como o Bragantino, por exemplo.
JOGÃO (II)
E falando no Galo mineiro, tradição não pode ser posta de lado. E o favoritismo absoluto no domingo, diante do Cruzeiro, não se confirmou. Já dizia Nenê Prancha, antigo técnico do Botafogo do Rio, e bota antigo nisso: “clássico é clássico, não tem favorito”. E a Raposa ganhou por 1 x 0, justamente nas comemorações dos 100 anos em jogos entre eles.
NA QUINTA
O Bragantino volta a jogar quinta-feira (15), em Limeira, contra a Internacional. Será o terceiro jogo consecutivo fora de Bragança. Três dias para respirar e, no domingo (1*), enfrenta o seu maior rival, a Ponte Preta, no Nabizão. Se sobrar alguém vivo, enfrenta no dia 25 o Botafogo, lá em Ribeirão Preto.