Jovens podem mudar o Bragantino de patamar?
Durante a temporada de 2020, que só terminou em 2021, o Bragantino teve altos e baixos em suas campanhas nos certames Paulista e Brasileiro. Ficou patente que se o time principal tem talentos e é capaz de compreender o esquema adotado pelo treinador, o banco de reservas está longe de ser o ideal. Foi isso que se viu ao longo das duas competições, especialmente na Série A do principal campeonato do País.
Nesta última, o primeiro turno beirou o desastre total e, no segundo, uma recuperação que evidenciou a necessidade de um elenco mais homogêneo, com menos apostas para o futuro e mais elementos que possam ir além do ‘compor o elenco’.
No ano passado vieram os jovens Cleiton, Léo Realpe, Cesar Haydar, Cuello, Alerrandro e, do RB Brasil, o atacante Chrigor. Desses todos, Cleiton demorou a engrenar e foi o responsável direto por algumas derrotas; Léo Realpe jogou cinco partidas; Cesar Haydar só figurou no banco e entrou uma única vez, por apenas 2 minutos; Cuello fez 8 jogos; Alerrandro, contratação caríssima, 11 jogos de um total de 38 do Brasileiro Série A e Chrigor uma vez como titular. A síntese desses números é clara: gastou-se muito e os benefícios foram poucos.
Agora a diretoria voltou ao mercado e trouxe mais uma leva de jovens ‘promessas’. Se vai dar certo só o tempo pode dizer, mas não são as peças que a equipe precisa para começar bem o Brasileirão.
‘Filial do Cruzeiro’, de lá vieram, na temporada passada, Weverton e Fabrício Bruno e, agora, Rafael Luiz (lateral) e Jadsom Silva (volante); do Flamengo, Natan (zagueiro), do Santa Cruz, Maycon Cleiton (goleiro) e Pedrinho (atacante), do Oeste. O único com certa experiência num campeonato tão difícil, é Natan, que chegou a ser titular no Flamengo. Os demais, como foi dito no início, ‘verdadeiras loterias’.
O Bragantino encerrou a jornada 2020/2021 com campanha positiva. O que se espera, é que não repita o primeiro turno catastrófico que se viu. Jogadores importantes e prontos para a equipe titular foram mandados embora, e outros encostados. O fardo fica agora nas costas dos jovens.
Será suficiente?