Faltando menos de dois anos para o término do mandado do Governador João Doria, ainda não temos nada de concreto, com relação às duplicações das rodovias Bragança-Socorro e Bragança Itatiba.
Segundo consta, apenas algumas melhorias na Bragança-Socorro estão em vias de serem concretizadas.
Vitorioso em Bragança Paulista, por expressiva soma de votos, Doria fez questão de fazer sua primeira visita oficial ao Palácio Santo Agostinho, onde foi recebido pelo Prefeito Jesus Chedid, Deputado Estadual Edmir Chedid, que o apoiaram, vereadores, autoridades, convidados e imprensa.
Fui um dos convidados. Na primeira oportunidade, ainda no gabinete e antes do ingresso do Governador à sala de reuniões, indaguei-o sobre as duplicações, recebendo a seguinte resposta: “a Bragança-Socorro vou executar e entregar, pois já tem projeto e tudo mais; a Bragança-Itatiba não sei se vou conseguir terminar, mas iniciarei sua execução”. Expus que estamos esperando tais obras há décadas e que muitas pessoas têm se acidentado e morrido, nas obsoletas e mal conservadas rodovias. Diante da promessa feita, confesso que saí da reunião esperançoso.
Ainda é cedo para criticarmos, mas é fato que o escoamento do mandato, que já está na sua segunda metade, sem o início das obras, é preocupante, aos moradores da região bragantina, como também ao grupo Chedid, notadamente ao Deputado Edmir, que poderá sofrer desgaste, caso a promessa não seja cumprida, a exemplo do ocorrido nos governos Alckmin e Serra.
É inconcebível que pessoas continuem morrendo e os usuários das rodovias prejudicados com a pouca fluidez e em função da precária segurança das rodovias. Bragança é polo da região. Muito bem localizada – próxima do Sul de Minas Gerais, da Capital e de Campinas -, Bragança é sede da Diocese, da Direção de Ensino, Delegacia Seccional de Polícia, tem Vara Federal, Justiça do Trabalho, Universidade, de modo que não pode mais ficar de joelhos, aguardando as duplicações, vendo seu povo morrer ou se mutilar, nos frequentes e cada vez mais numerosos acidentes.