Paulo Alberti Filho
A Gazeta Bragantina, na próxima sexta-feira, 17, completa 34 anos de existência. Entraremos no 35º ano.
Nestes anos, de 1986 até hoje, o jornal enfrentou desafios políticos, econômicos, jurídicos e tecnológicos. Mas nenhum com a gravidade e apreensão como o que enfrentamos hoje, diante da pandemia do COVID-19.
Reduzir tiragem, páginas, formato, como estão fazendo os jornais que tem tradição, história e o dever de informar e formar opinião, é um procedimento de sobrevivência e compromisso com o mister do jornalismo.
Ao longo de 34 anos, testemunhamos e registramos os fatos mais importantes de Bragança e do mundo sem esmorecer. Lamentavelmente testemunhamos muitos jornais, alguns tradicionais como A Voz de Bragança, Cidade de Bragança, Folha de Bragança e outros que tiveram vida curta, sucumbirem. Alguns criados exclusivamente por motivação política ou financeira, sem compromisso com os fatos, com a história e com a realidade.
Enfim, já se vão 34 anos e estamos aqui, neste momento sobrevivendo a mais uma crise. Para tanto reduzimos o formato de standard para tabloide, minimizamos páginas coloridas para reduzir custos e outras medidas para atender o chamamento de isolamento social.
Todos os veículos de imprensa só abordam conteúdo da pandemia associado a economia e política. Politizaram a doença e a economia. A população já não sabe em quem acreditar, mas na dúvida, a maioria se protege.
A GB espera, o planeta espera, que tudo isso passe logo, e possamos ter conteúdo que faz parte da normalidade.
Que Deus nos ajude a superar esse caos. E como sempre estamos confiantes para enfrentar, desta vez, um redobrado desafio, rumo aos 35 anos.