SECOS E …
Dois fatos ocorridos em Bragança recentemente conduzem ao que nos ensina o sábio Millôr Fernandes.
O primeiro é de autoria do novel e soberbo vereador, advogado Basílio Zecchini, tido como agente de oposição ao prefeito, que impetrou Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) contra a criação de cerca de 40 cargos em comissão pelo Executivo.
A representação do vereador apontou possível ato inconstitucional do prefeito por ter, supostamente, ferido 24 leis municipais ao criar os referidos cargos.
O Ministério Público, por meio da Procuradoria Geral de Justiça, numa só canetada, mandou arquivar o processo por falhas pueris no procedimento, como por exemplo, indicar quais cargos teriam ferido a Constituição ou qualquer outra fundamentação que justificasse a ADIN.
Perante a inépcia desse quadro, a promotora de Justiça, Karina Bagnatori, finalizou sua decisão desta forma: “Assim, não deve prosperar a representação sob pena de impor-se à Procuradoria-Geral de Justiça o ônus, despido de razoabilidade, de realizar o exame de legitimidade constitucional de todos os dispositivos das 24 leis encaminhadas pelo representante, e sob todas as possíveis e imagináveis perspectivas quanto aos parâmetros de controle aplicáveis. Diante do exposto, nosso parecer é no sentido de arquivamento deste expediente com as anotações e comunicações de praxe.” Na sequência do processo, o Subprocurador Geral de Justiça, Wallace Paiva Martins Junior, homologou a decisão da promotora. O vereador pregou no deserto.
…MOLHADOS
O segundo fato envolve o vereador João Carlos Carvalho, que o povo já conhece de outros carnavais, também tido como de oposição ao prefeito, que praticou dois atos tipo “pau mandado” com a possível intenção de atrapalhar a administração pública.
Um dos fatos que subscreveu, foi em ação para suspender a licitação e a assinatura do contrato entre a Prefeitura e a empresa TJP vencedora da concorrência para gerenciar o transporte coletivo urbano em nossa cidade. Em três anos desse mandato e tantos outros de outros mandatos não me recordo de ter o vereador se imiscuído no assunto de transporte urbano, quando se trata de disputa entre empresas. Sua ação adiou o desfecho da licitação e consequentemente postergou a melhoria do transporte coletivo urbano.
É um direito do vereador fazer o que fez, porém o interesse da população usuária dos serviços penso que ficou prejudicada. Entendo que atrapalhou o interesse público e beneficiou o interesse de outros. Essa licitação demorou para sair e só foi executada depois de intervenções fiscalizadoras e corretivas da Justiça e do Tribunal de Contas. O vereador deu um tiro n´água!
Mais um fato do mesmo edil que ao que parece caiu no “canto da sereia” devido a desinformação. Aparentemente o vereador teria liderado o movimento de protesto dos trabalhadores da empresa Maria de Lourdes Ribeiro Machado, que tem por nome fantasia “SHEIKINAH ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOS”, responsável pela capinação das ruas da cidade. O movimento, que chamou atenção nas ruas do centro da cidade por onde andou a passeata, pregava cobrança de vales atrasados e outros benefícios. O pessoal caminhou até o Paço Municipal com a óbvia intenção de cobrar a prefeitura. Paralelo a isso, os manifestantes proferiram ofensas nas redes sociais contra a administração municipal, etc.
No entanto, a Prefeitura, como se verificou mais tarde na reunião entre o gabinete do prefeito e a comissão de manifestantes, nada deve a empresa contratada por licitação, e os pagamentos dos serviços medidos estão rigorosamente em dia, como afirmaram o vice-prefeito Amauri e o secretário Jurídico Thiago José Lopes.
Esclarecida a situação para os trabalhadores, a Prefeitura notificou a empresa sobre aplicação de multa e da proibição de contratar com o Município em razão da quebra de cláusulas contratuais.
Desta forma, o movimento supostamente estrelado pelo vereador João Carlos Carvalho, pode ter gerado mais 86 desempregados e expulsado uma empresa do ambiente de prestação de serviço público em nossa cidade. Mais um tiro n´água do nobre edil.
OPOSIÇÃO DE ÓDIO
A oposição de secos e molhados, ou se preferir, movida pelo ódio, só faz mal à cidade e a população. Não soma nada. Apenas serve de vitrine ridícula para políticos ultrapassados, frustrados e rancorosos centrados em seus egos e que se lixam para o interesse público. Assim tem agido os vereadores Basílio, João Carlos e Moufhid. Gastaram três anos de mandato tentando atrapalhar a administração pública e o que é pior, ganhando R$ 12 mil por mês cada um para isso. Dinheiro que sai de nossos bolsos para pagar esse tipo de gente que não prioriza os interesses da população e do município. Lamentável.
QUE SAUDADE DO LEÃO
Saudade do mascote do nosso C.A. Bragantino raiz. Saudade do Beto Leão, que caracterizado de mascote animava os jogos no Nabi Abi Chedid. Agora nem mascote tem. Mas quem é que vai querer se vestir de Cockold e desfilar dentro de duas cabeças de touro vermelho.
Saudade também do futebol que os atletas demonstravam em campo em todas as partidas e decisões. Saudade, porque nos jogos deste Paulistão, tirando a partida contra o Santos (0 x 0) quando o time ameaçou mostrar vontade, os últimos dois contra a Inter de Limeira (0 x 1) e o Novorizontino (0x 0) foram piores que os jogos da terceira divisão da várzea.
Contra o Novorizontino, a soberba dos jogadores, um treinador que parecia desorientado, e o tal de Alerrandro, que custou R$ 15 milhões, tão gordo que parecia o Ronaldo Fenômeno (só de corpo, é claro) contribuíram para a pasmaceira.
RISCO
Se o Bragantino continuar jogando como jogou na quinta feira em Novo Horizonte amanhã, no Nabi Abi Chedid, corre o risco de levar uma goleada do Palmeiras. Aliás, o Palmeiras gosta de fazer 4 x 0. Fez isso contra o Ituano, em Itu e contra o Oeste, no Pacaembu. Tá difícil engrenar.
REFLEXÃO: SALMOS – 1: 1-6
1- Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.
2- Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.
3- Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará.
4- Não são assim os ímpios; mas são como a moinha que o vento espalha.
5- Por isso os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos.
6- Porque o Senhor conhece o caminho dos justos; porém o caminho dos ímpios perecerá.