O cheque especial terá juros limitados a partir da próxima segunda-feira, 6. Os bancos não poderão cobrar taxas superiores a 8% ao mês, equivalente a 151,8% ao ano; a modalidade de crédito é de taxas que quadriplicam a dívida em 12 meses.
A medida foi anunciada pelo Banco Central que pretende tornar o cheque especial mais eficiente e menos prejudicial a famílias mais pobres.
Tarifa – Para financiar em parte a queda dos juros do cheque especial, o CMN autorizou as instituições financeiras a cobrar, a partir de 1º de junho, tarifa de quem tem limite do cheque especial maior que R$ 500 por mês. Equivalente a 0,25% do limite que exceder R$ 500, a tarifa será descontada do valor devido em juros do cheque especial. Cada cliente terá, a princípio, um limite pré-aprovado de R$ 500 por mês para o cheque especial sem pagar tarifa. Se o cliente pedir mais que esse limite, a tarifa incidirá sobre o valor excedente. O CMN determinou que os bancos comuniquem a cobrança ao cliente com 30 dias de antecedência.
No último dia 23, o Banco do Brasil anunciou que dispensará os clientes da tarifa em 2020. Segundo a instituição financeira, a isenção tem como objetivo fortalecer a relação com os clientes.