ASSUNTO DA SEMANA
O assunto que tomou conta da semana foi o reajuste salarial aprovado pela Câmara para os secretários municipais. Nas redes sociais foram disseminadas milhões de informações falsas na tentativa de crucificar os autores da medida e os vereadores que aprovaram.
Um reajuste de 17%, depois de quatro anos sem nenhuma correção salarial, representa apenas a reposição com base na inflação anual. Nada mais justo.
Um reajuste de pouco mais de dois mil reais, para profissionais altamente gabaritados para as funções que exercem no serviço público, não é nada extraordinário. Na iniciativa privada, cada profissional que ocupa uma secretaria na Prefeitura ganharia muito mais. Acredito que não migram para o emprego privado, por questões recíprocas de fidelidade, amizade e confiança que têm ao prefeito Jesus e ao deputado Edmir Chedid que enfrentam, desde o início da administração, o desafio de recuperar uma cidade arrasada pelo governo anterior.
Infelizmente a hipocrisia de alguns vereadores da oposição, a ignorância dos reacionários sem causa e a euforia ébria dos inocentes úteis a serviço da baderna, tentaram tumultuar o ambiente durante a semana. Porém não encontraram eco nas pessoas de bom senso que formam a maioria da população. Nas redes sociais, muitas mentiras, discursos demagógicos da oposição não prevalecem sobre a verdade e a justiça que se fez aos secretários municipais. Para quem não sabe, os secretários só podem ter reajuste de salário de quatro em quatro anos e quem tem autoridade legal para isso é a Câmara Municipal.
A Mesa da Câmara, autora do projeto, os vereadores que votaram a favor, agiram na legalidade e na razoabilidade, e não podem ser condenados pela demagogia dos oportunistas que estão preocupados em fazer média com o eleitorado, atirando pedras em quem pratica justiça. Essa atitude da minoria dos vereadores é uma tentativa de induzir a população à mentira e ridicularizar o Poder Legislativo. Talvez esteja faltando um espelho para esse pessoal não muito habituado a trabalhar.
PLANO DIRETOR
Aprovado o Plano Diretor, a cidade começa a destravar a partir de agora. Travada por TACs com o Ministério Público e pelo decreto do prefeito Jesus, que freou a aprovação de projetos até conclusão do Plano Diretor, a cidade tem sua rota ao progresso reordenada para os próximos anos.
Agora vem ai o Código de Urbanismo, que também será revisado. É outro instrumento importante para o futuro. Vamos acompanhar.
RODINHA NO PÉ
O vereador Mário B. Silva tem rodinha no pé. O parlamentar, que está em seu terceiro mandato, tem percorrido toda a cidade ouvindo a população, principalmente a da zona norte, onde ele reside. No início da semana, Mário se reuniu com o prefeito Jesus, vice Amauri e o secretário de Serviços, Aniz Abib Junior, para apresentar as reivindicações colhidas junto a moradores de vários setores da cidade. O vereador tem sido um dos mais atuantes da atual legislatura.
BAGUNÇA (I)
Inacreditável a que ponto chegaram os deputados do PSL. Alçado à condição de ‘grande’, depois da eleição do presidente Jair Bolsonaro, o que se vê, desde a posse dos eleitos, é um embate feroz, que já levou à deserções, disputa por espaço junto ao primeiro escalão (nomeação de amigos) e uma verborragia digna de botequim e acusações que, em breve, podem acabar ou na Polícia Federal ou no Poder Judiciário.
BAGUNÇA (II)
Se a classe política é especialista em defender os próprios interesses, agora recebeu ajuda de quem deveria, por dever de ofício, limitar ações danosas de partidos políticos. Não bastasse os senhores deputados e senadores aprovar para o Fundo Partidário, singelos R$ 3,8 bilhões, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) assentiu que os partidos que estão com pedido de regularização junto ao órgão, possam fazê-lo online. Era tudo o que 77 agremiações, com processos parados em Brasília, almejavam. Se através da internet conseguirem provar as assinaturas necessárias, o País vai ser único no mundo, com 109 partidos. No pacote, o esdrúxulo Partido Nacional Corinthiano.
ATÉ JULHO
As Prefeituras de todo o País tem até julho do ano que vem para se adaptar à nova legislação previdenciária. Dentre as muitas regras, está o aumento no percentual de desconto do servidor público, que salta de 11% para 14%.
CHORADEIRA
A dor que as pessoas, de modo geral, mais sente não está em nenhum órgão interno do corpo. Está do lado de fora, também conhecido por ‘bolso’. Na terça-feira, 2, mil prefeitos movimentaram Brasília em encontro com deputados e senadores. Foram pedir para que a PEC do Pacto Federativo não seja aprovada. Enviada pelo governo ao Congresso Nacional, ela propõe a extinção de municípios que não atingirem em 2023 o limite de 10% dos impostos sobre as receitas totais e que tenham população de até cinco mil habitantes. Desde que chegou ao Senado o texto e os critérios propostos para a medida têm sido criticados pela Confederação Nacional dos Municípios. Ou seja, corporativismo. Na esteira dessa choradeira, quase 2 mil prefeitos, milhares de vereadores e cabos eleitorais que fazem boquinha no serviço público municipal.
REFLEXÃO: Salmo 55: 1-23
1-Escuta a minha oração, ó Deus, não ignores a minha súplica;
2 ouve-me e responde-me! Os meus pensamentos me perturbam, e estou atordoado
3 diante do barulho do inimigo, diante da gritaria dos ímpios; pois aumentam o meu sofrimento e, irados, mostram seu rancor.
4 O meu coração está acelerado; os pavores da morte me assaltam.
5 Temor e tremor me dominam; o medo tomou conta de mim.
6 Então eu disse: “Quem dera eu tivesse asas como a pomba; voaria até encontrar repouso!
7 Sim, eu fugiria para bem longe, e no deserto eu teria o meu abrigo. Pausa
8 Eu me apressaria em achar refúgio longe do vendaval e da tempestade”.
9 Destrói os ímpios, Senhor, confunde a língua deles, pois vejo violência e brigas na cidade.
10 Dia e noite eles rondam por seus muros; nela permeiam o crime e a maldade.
11 A destruição impera na cidade; a opressão e a fraude jamais deixam suas ruas.
12 Se um inimigo me insultasse, eu poderia suportar; se um adversário se levantasse contra mim, eu poderia defender-me;
13 mas logo você, meu colega, meu companheiro, meu amigo chegado,
14 você, com quem eu partilhava agradável comunhão enquanto íamos com a multidão festiva para a casa de Deus!
15 Que a morte apanhe os meus inimigos de surpresa! Desçam eles vivos para a sepultura, pois entre eles o mal acha guarida.
16 Eu, porém, clamo a Deus, e o Senhor me salvará.
17 À tarde, pela manhã e ao meio-dia choro angustiado, e ele ouve a minha voz.
18 Ele me guarda ileso na batalha, ainda que muitos estejam contra mim.
19 Deus, que reina desde a eternidade, me ouvirá e os castigará. Pausa Pois jamais mudam sua conduta e não têm temor de Deus.
20 Aquele homem se voltou contra os seus aliados, violando o seu acordo.
21 Macia como manteiga é a sua fala, mas a guerra está no seu coração; suas palavras são mais suaves que o óleo, mas são afiadas como punhais.
22 Entregue suas preocupações ao Senhor, e ele o susterá; jamais permitirá que o justo venha a cair.
23 Mas tu, ó Deus, farás descer à cova da destruição aqueles assassinos e traidores, os quais não viverão a metade dos seus dias. Quanto a mim, porém, confio em ti.