Criado há 15 meses, o Pix não só se popularizou por todo o País e também em Bragança. É utilizado por prestadores de serviços (eletricistas, encanadores, pedreiros, salões de beleza, marceneiros e comércio em geral) em quase todas as atividades, inclusive ambulantes, e aos que fazem doações às igrejas. A praticidade da operação fez difundir esse meio de pagamento rapidamente.
Mais prático do que as formas utilizadas até então, como TED e DOC, que possuem uma série de limitações, essa nova ferramenta se supera a cada mês.
Atualmente, essa modalidade de pagamento já movimentou mais de R$ 1 trilhão e conta com um volume médio de R$ 550 bilhões, resultado expressivo e que destaca a importância desse recurso tanto para o comércio quanto para as pessoas que focam em digitalização.
Os dados divulgados pelo órgão revelam os avanços dessa modalidade de pagamentos nos últimos doze meses, indicando o desempenho de fatores como a quantidade de usuários, total de transações e valor movimentado tanto por pessoa física (CPF) quanto pessoa jurídica (CNPJ).
Essas informações indicam que o meio de pagamento eletrônico instantâneo exibe notórios avanços se comparado com o mesmo período de 2020, ano em que a novidade foi anunciada pelo BC e em primeiro momento demonstrou desconfiança entre os brasileiros.
O primeiro dado divulgado pelo Banco Central é a quantidade de chaves criadas entre novembro de 2020 e novembro de 2021, considerando CPF/CNPJ, e-mail, número de telefone e sequência aleatória.
No mês de lançamento, o Pix apresentava um total de 95,2 milhões de chaves cadastradas – número que engloba pessoas físicas e jurídicas – enquanto em novembro deste ano, a modalidade registrou um total de 364,3 milhões de chaves vinculadas às contas bancárias, lembrando que cada cidadão pode cadastrar até quatro chaves distintas.
Os dados também revelam quais opções foram as mais escolhidas nesse período. Em novembro de 2020, o CPF era a chave mais utilizada pelos brasileiros, somando 33,3 milhões de cadastros, número que saltou para 95,8 mi neste ano e perde apenas para a sequência aleatória, que partiu de 22,5 milhões durante o ano passado para 129,4 mi em 2021.
O número de celular e e-mail também cresceram e atualmente possuem 79,3 mi e 53 mi, respectivamente. De modo geral e considerando todo o cenário, em um ano foi registrado um aumento de 269 milhões de chaves, isto é, três vezes mais em apenas doze meses.
O volume de transações também apresenta um enorme aumento se contraposto com o mês de lançamento, sendo registrado entre 16 e 30 de novembro de 2020 um total de 33,5 milhões de transações através do Pix, número que registrou um grande avanço e passou para 1,2 bilhão em novembro de 2021.
Conforme afirma a instituição, o Pix superou as modalidades de saque em espécie, transferências via TED ou DOC e cheque, se mantendo atrás apenas dos boletos com 14,9% do mercado e cartões, que lideram com 50% das transações. (Com informações do Diário do Comércio)