Bragança registrou 587 vagas de emprego com carteira assinada no mês de novembro, o que elevou o total em onze meses para 2.737 postos de trabalho criados em 2021, melhor resultado nos últimos três anos.
Mesmo com um período extenso de restrições impostas pela pandemia do novo coronavírus, que surgiu em 2020 e se estendeu também em 2021, este ano a surpresa ficou por conta do segmento da Construção Civil, que gerou a maior parte das vagas (945), seguido pela Indústria de Transformação (793).
Na maioria das vezes considerados os dois melhores setores, Comércio (547) e Serviços (459) ficaram abaixo da média esperada, mas também com resultados positivos. A Agropecuária foi o único a registrar saldo negativo, com o fechamento de 7 vagas.
Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), órgão do Ministério da Economia, que divulga mensalmente os dados, os 587 empregos formais gerados na cidade nos onze meses de 2021 foram superiores aos resultados alcançados no mesmo período desde 2018.
Embora não tenha sido o setor que mais empregou, o desempenho de destaque do Comércio chamou a atenção, porque foi o segmento que mais demorou a recuperar o nível de emprego, após as restrições impostas às atividades econômicas.
Outro dado que chama a atenção é que a maioria das vagas foi ocupada por jovens, reforçando uma característica cada vez mais forte em Bragança, em que a massa dos que preenchem as novas oportunidades está na faixa etária de 18 a 24 anos, a maior parte com ensino médio completo.
Estoque – Serviços continua a ser o segmento com mais contingente de vagas: 20.735. Na sequência aparecem a Indústria de Transformação (13.109), Comércio (10.825), Construção Civil (2.193) e Agropecuária (1.642), que formam o estoque de 48.504 trabalhadores com carteira assinada em Bragança.