Com nível de apenas 31,6% de seu volume útil (armazenamento de água), o Sistema Canteira está próximo de atingir o percentual de 2014, quando se instalou a crise hídrica e que obrigou a Sabesp a fazer uso do chamado ‘volume morto’, ou seja, a reserva técnica.
A falta de chuva nos últimos meses contribuiu para o estado de alerta e as quedas nos níveis tem sido constante. A expectativa de chuvas mais volumosas a partir da segunda quinzena de novembro não se confirmou e a redução percentual tem sido de 0,3% ao dia.
Os níveis – É importante lembrar que quando o volume de água do Cantareira é igual ou maior que 60%, isso caracteriza um nível normal pela Sabesp, onde a captação de água é de 33 metros cúbicos por segundo, ou 33 mil litros por segundo.
Se o volume ficar entre 40% e 59% o reservatório entra na faixa de atenção, onde a captação de água passa para os 31 metros cúbicos por segundo, ou seja, começa a ser reduzido. Se o volume oscilar entre 30 e 39%, como se encontra hoje, a faixa do sistema vai para alerta, o que faz a captação de água baixar para 27 metros cúbicos por segundo.
Quando o volume de armazenamento variar entre 20 e 29%, a faixa é de restrição e a captação é de 23 metros cúbicos por segundo. Por fim, quando o nível de armazenamento do sistema fica abaixo dos 20%, a faixa é especial, com captação de 15,5 metros cúbicos por segundo.
As reduções na captação podem levar ao rodízio no fornecimento de água.