Os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados na última terça-feira, 28 de julho, pelo Ministério da Economia informa que o Brasil perdeu 1.198.363 postos de trabalhos com carteira assinada no primeiro semestre do ano, no que é considerado o pior índice da história desde o início dos registro em 2010. No Estado de São Paulo, somente em junho, foram fechados 13.299 vagas formais. Segundo o Caged, o setor que mais demitiu foi o de serviços com 17.765, seguido pela indústria que fechou 10.488, comércio 8.963, os setores de agropecuária e construção civil, foram os únicos que tiveram um superávit de vagas formais com 23.089 e 828, respectivamente.
Em Bragança o cenário não é diferente. Desde de março até junho, foram fechadas 1.936 vagas formais de emprego, esse resultado é o saldo do quadrimestre quando houveram 4.046 contratações contra 5.982 demissões. Quem lidera as demissões, nesse período, é o setor de serviços com 920 vagas fechadas, seguido pela indústria com 610, comércio com 354 e agropecuária com 36 vagas formais fechadas, o único setor que apresentou estabilidade foi a construção civil que teve no período de 4 meses 9 vagas abertas.
O mercado de trabalho foi fortemente afetado pela pandemia do coronavírus, que provocou o fechamento de diversas atividades econômicas no país. O resultado, no estado de São Paulo do primeiro semestre é o saldo de 374.470 vagas fechadas, ou seja, a diferença entre 2.286.853 contratações e 2.651.323 demissões. Em Bragança no mesmo período o saldo é de 1.672 vagas fechadas, ou seja, 7.934 contratações contra 9.606 demissões.
Os dados do Caged consideram apenas os empregos com carteira assinada. Existem outros números sobre desemprego apresentados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que são mais amplos, pois levam em conta todos os trabalhadores, com e sem carteira.