Inúmeras cidades atendidas pela Sabesp, como São Bernardo do Campo, Taboão da Serra, Sumaré, aprovaram nos últimos meses, projetos de lei que exigem da companhia a instalação gratuita de instrumentos visando a eliminação de ar em tubulações de água (ventosas) mediante a solicitação do consumidor.
A principal finalidade, dentre outras, é que o consumidor pague pelo ar contabilizado nos hidrômetros dos imóveis, como se fosse líquido consumido.
O problema afeta todos os municípios atendidos pela empresa, dentre eles Bragança, e não são poucos os relatos de moradores que enfrentam esse problema. A estimativa, em média, é que as contas possam ficar de 25% a 30% mais baratas, além de resguardar o direito do consumidor.
Em Minas Gerais, as cidades de Divinópolis e Conquista também têm leis semelhantes que exigem a instalação por parte da Copasa. No Paraná, São José dos Pinhais (PR) também aprovou lei que autoriza o uso do dispositivo.
Em Brasília, a Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara Federal aprovou projeto no mês passado, que permite aos consumidores instalarem eliminadores de ar nos imóveis residenciais e comerciais. A redação segue para outras comissões, antes de ir a plenário.
