O setor de saúde deve movimentar em Bragança, até o final deste ano, cerca de R$ 557,58 milhões, o que representa um acréscimo de 15,7% em comparação a 2023. É o que aponta a Pesquisa IPC Maps, especializada em potencial de consumo dos brasileiros há 30 anos, com base em dados oficiais.
Nos cálculos acima, são levadas em conta despesas com medicamentos e itens para curativos, bem como com bens e serviços relativos a planos de saúde e tratamentos médico e dentário.
De acordo com o levantamento, os bragantinos devem desembolsar R$ 309,10 milhões só com planos de saúde e tratamentos médico/dentário, e R$ 248,47 milhões com medicamentos em 2024.
Em 2023 esses montantes foram R$ 260,55 milhões (planos de saúde) e R$ 209,72 milhões com medicamentos.
Em nível nacional, a liderança do ranking é o Estado de São Paulo, que responderá por quase R$ 138 bilhões dos gastos, porém é o Piauí que, na comparação de 2023 para 2024, contabilizará a maior alta – de 16,8% – nas despesas com saúde, resultando em mais de R$ 3,5 bilhões desembolsados pelas famílias.
Para Marcos Pazzini, responsável pelo IPC Maps, essa ampla movimentação no setor pode ser explicada pelo aumento da população idosa, que exige maior demanda por medicamentos e cuidados médicos.
Também em crescimento, embora mais lento, está a quantidade de farmácias no Brasil. Do ano passado para cá, cerca de 4.227 unidades (3,5%) foram abertas, totalizando hoje 123.565 estabelecimentos.