PROBLEMAS
Além do problema da equipe não viver um bom momento no campeonato, o técnico Maurício Barbieri tem mais dois problemas que podem ou não se arrastar para além da partida contra o Internacional, no próxima quarta-feira (28), em Porto Alegre: Alerrandro e Léo Ortiz. O primeiro se machuca com muita frequência e mais fica de fora do que dentro de campo. Já o zagueiro e capitão, está com um desconforto muscular, que parece menos problemático que a lesão de Alerrandro.
PEÇAS (I)
Se ambos não puderem estar em campo, Barbieri terá que recorrer aos manjados Jan Hurtado e Gabriel Novaes, ou mais uma vez lançar mão do jovem Popó. Na zaga, pode utilizar Kevin Lomônaco ou o também novato Douglas Mendes, mais conhecido como DG. A escassez de bons jogadores no elenco, que até o ano passado era um problema contornável, neste 2022 é quase insolúvel.
PEÇAS (II)
A diretoria errou na janela do meio de ano, ao não contratar peças para setores carentes, daqueles que chegam não para somar, mas entrar no time titular. Os jovens contratados ainda demoram a mostrar resultados, se é que vão apresentar, pois levas anteriores futuras promessas não deram em nada. Ou, com boa vontade, dois ou três conseguiram se firmar. A maioria já não está mais no clube.
DUAS POSIÇÕES
Uma derrota do Massa Bruta para o Colorado pode jogá-lo no 14º lugar na tabela de classificação, ou seja, 3 posições acima da Zona de Rebaixamento. E a lembrar que o adversário seguinte será o Flamengo, no Maracanã.
Z4
Se computados os pontos conquistados apenas no returno, o Bragantino está na zona do descenso. Tem apenas 7 pontos em 8 partidas, com 1 vitória, 4 empates e 3 derrotas. Nos gols também está devendo: 7 marcados e 11 sofridos.
DOMINÓ
A transformação de clubes brasileiros em SAF parece ser um caminho que não tem volta. Efeito dominó. O Bahia parece avançar na mudança, no rio Vasco e Botafogo já vivem novos momentos, em Minas, depois do Cruzeiro, tudo indica que o América e o Galo também encaminham os respectivos processos e outros tantos Brasil afora. Apenas no Estado mais rico da Nação, São Paulo, os clubes ainda relutam em pelo menos conversar sobre o assunto. Todos os que mudaram, os que pensam em fazê-lo e os ainda resistentes, têm um ponto em comum: estão todos devendo até as calças. Dívidas milionárias.
RECORDES
Interessante notar que em meio às dívidas, os clubes, de modo geral, tiveram até aqui um ano dos mais rentáveis em se tratando de bilheterias. Públicos e rendas recordes, em todos os Estados com representantes na Série A do Campeonato Brasileiro. Os que ainda patinam são Goiás, Atlético-GO, América-MG, Bragantino, Juventude, Avaí e Cuiabá. Destes, não se espera grandes públicos, mas ao menos o dobro do que têm levado aos estádios. O Bragantino, por exemplo, deveria contar com um mínimo de 10 mil torcedores por jogo. Não é nenhum absurdo. Mas tem ficado bem longe disso.