Na maioria das cidades brasileiras o eleitorado feminino é maior, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas nem por isso a representação política formada por mulheres corresponde a essa realidade. Em todas as instâncias (Executivo e Legislativo) elas são infinita minoria.
De acordo com dados oficiais do TSE, em Bragança o total de mulheres aptas a votar em outubro aumentou 8,1% na comparação com o pleito de 2018, quando também foram escolhidos presidente da República, governadores, senadores e deputados federais, estaduais e distritais.
Naquela oportunidade as mulheres que votavam em Bragança eram 65.517, equivalente a 52,49% do total. Agora elas são 71.262, e representam 52,71% do total.
Ainda de acordo com o TSE, os homens em Bragança respondem por 47,26% do colégio eleitoral (63.889 eleitores aptos), enquanto há quatro anos eram 59.242, o equivalente a 47,46%. Ou seja, os homens registraram ligeira queda este ano, em relação ao pleito geral anterior.
No próximo dia 2 de outubro as mulheres são maioria na hora de escolher os candidatos, uma diferença de 7.373 pessoas.
Perfil – O grau de instrução das 71.262 mulheres eleitoras se divide em 22.831 com o ensino médio completo, 14.330, ensino fundamental incompleto, 13.336 o superior completo, 7.569 com o ensino médio incompleto, 4.592 possuem o fundamental completo, 4.320 o superior incompleto, 1.729 sabe, ler e escrever e 2.555 são analfabetas.
Em relação à faixa etária, a maior parte se concentra entre 45 a 59 anos (17.731, 52%) e, na sequência, 35 a 44 anos (14.705), 25 a 34 anos (13.394), 60 a 69 anos (8.882), 21 a 24 anos (5.027), 70 a 79 anos (5.003), 18 a 20 anos (2.896), 80 anos e mais (2.732), 17 anos (546) e 16 anos (301).
A lembrar que para os eleitores com idades de 16 e 17 anos e na faixa acima dos 70 anos o voto é facultativo