DESCENDO A LADEIRA (I)
O Bragantino conheceu sua segunda derrota no Brasileirão diante do Palmeiras, no sábado. O resultado em si foi o que menos importou. O problema é o futebol que o time vem apresentando, bem abaixo daquilo que pode e sabe produzir. A desculpa da maratona de jogos não pode ser usada em todo mau resultado, pois o Palmeiras, por exemplo, também tem o mesmo número de jogos do Massa Bruta.
DESCENDO A LADEIRA (II)
Com a derrota para o alviverde e os demais resultados da rodada, o Bragantino saiu da vice-liderança para o 10º lugar, conforme a coluna havia previsto no sábado, se o resultado diante do Verdão fosse negativo. A lembrar que outras quatro equipes podem ultrapassar o Massa Bruta, pois têm uma partida a menos: Internacional, Fluminense, Goiás e Cuiabá. Se os quatro vencerem seus próximos compromissos, jogam o time de Bragança para o 14º lugar, algo jamais imaginado por jogadores e comissão técnica.
FUTEBOL RUIM (I)
O zagueiro Natan, diante do Palmeiras, produziu um verdadeiro tsunami na zaga do Bragantino. Perdeu todas as jogadas aéreas, errou na maioria das vezes que saiu jogando e se posiciona mal. Mas não está sozinho! Tem como companheiros de péssimas jornadas os meio-campistas Eric Ramires e Hyoran. No caso de Hyoran, parece que repete-se o que se viu em suas equipes anteriores, Palmeiras e Atlético Mineiro. Começa com um futebol vistoso, criativo, com nuances de artilheiro, e aos poucos vai perdendo força até ocupar lugar cativo no banco de reservas. Foi exatamente isso o que aconteceu no Verdão e no Galo.
FUTEBOL RUIM (II)
Diretoria e comissão técnica não falam, mas sabem à sobejo que o elenco é formado por jogadores muito limitados. Como se diz na gíria futebolística, ‘para compor elenco’. Mas não para seguidamente figurar no time titular. A maioria dos chamados reservas, com extrema condescendência, é apenas ‘meia boca’.
TEMPORADA
Quase todos os jogadores do Bragantino que ‘visitaram’ o Departamento Médico ao longo dos últimos seis meses, o fizeram não por pouco tempo, mas por longa temporada. Raros são os que ficam menos de 30 dias. E isso tem impactado de forma negativa no elenco, que se ressente de alguns dos que continuam em quarentena.
TUDO OU NADA
Nenhum resultado que não seja a vitória hoje, interessa ao Bragantino na Libertadores. É vencer ou vencer ou a eliminação ainda na primeira fase. A partida contra o líder Estudientes, logo mais à noite, é a decisão do ano para o clube. Mesmo vencendo, ainda não carimba vaga na etapa seguinte, pois dependerá de Nacional do Uruguai e Vélez Sarsfield. A equipe uruguaia joga as últimas duas partidas em casa. Uma amanhã, diante do Vélez, já sabendo do resultado de Bragança, e depois no dia 24, justamente diante do Massa Bruta. Um ponto separa os dois na classificação. Se a eliminação vier, o time poderá se abater a ponto de realizar uma campanha temerária no Brasileirão. Isso já foi visto dezenas de vezes no futebol brasileiro.
MAIS UMA
A saga da equipe feminina do Bragantino continua no Brasileirão. No domingo, em Jarinu, mais uma derrota (a oitava em nove jogos), desta vez para o Palmeiras. Uma pena o que aconteceu com o time, que a julgar pelos resultados em campo, manutenção da técnica e nenhum reforço contratado, demonstra ter a diretoria jogado a toalha. Agora é esperar pelo fim do campeonato (faltam seis rodadas) e aguardar manifestação dos comandantes sobre o que não foi feito ao longo da competição e o que se pretende fazer para o ano que vem.