O prefeito eleito de Bragança Paulista, Edmir Chedid (União Brasil), disse a Gazeta Bragantina, que um de seus desafios será a construção do Hospital Regional como alternativa à deficiência de leitos e à melhoria do atendimento oferecido aos usuários do Sistema Único de Saúde. A implantação de hospital regional é reinvindicação de Edmir Chedid ao governo do Estado, desde seu primeiro mandato de deputado, em 1995, no governo Fleury, depois no governo Claudio Lembo, e sucessivamente reivindicado nos governos José Serra, Rodrigo Garcia, Mário Covas, Geraldo Alckmin, João Dória e agora no de Tarcísio de Freitas.
“É uma luta de mais de 30 anos em busca de um objetivo que beneficia toda a Região Bragantina e Circuito das Águas”, relembra o prefeito eleito.
A GB apurou que entre os anos de 2006 e 2012, Bragança deixou de sediar a AME – Ambulatório Médico de Especialidades- por falta de interesse do prefeito da época, João Afonso Sólis (Jango), e foi instalada em Atibaia. Bragança também deixou de receber outros investimentos do Estado e União por falta de interesse do governo municipal durante administração do PT (2013/16) ou por interferência de terceiros em obras de infraestrutura que causaram altos prejuízos à cidade e à população. Só na obra das perimetrais que ficou paralisada pelo Ministério Público, Bragança perdeu R$15 milhões em 2020, que foram liberados e não aplicados.
PROJETO LEI 356/07
Proposta do deputado Edmir Chedid, apresentada originalmente em abril de 2006, sob número 0637/06 e reapresentada sob número 356/07 cria o Hospital Regional de Bragança Paulista e Circuito das Águas, englobando os municípios de Pinhalzinho, Pedra Bela, Tuiuti, Morungaba, Bragança Paulista, Vargem, Joanópolis, Atibaia, Piracaia, Bom Jesus dos Perdões Itapira, Águas de Lindóia, Socorro, Lindóia, Serra Negra, Amparo, Monte Alegre do Sul e Nazaré Paulista, possuindo cerca 800 mil habitantes.
O projeto de lei começou a tramitar pelo plenário virtual da Alesp em 4 de junho de 2024.
Além do hospital estão entre as várias prioridades de seu governo, a tarifa zero para transporte coletivo, e a conclusão das obras das avenidas perimetrais que praticamente constrói um anel viário, lingando a Fernão Dias a estrada de Itatiba, desta a Bragança/Socorro e a Variante do Guaripocaba, via avenida Aurélio Frias Fernandes.