Pontos de vacinação Gripe e Covid (bivalente)
29/05 – PRAÇA DA BÍBLIA – LAVAPÉS das 08h às 16h (Endereço: Avenida dos Imigrantes);
30/05 – FEIRA DO LAGO das 08h às 12h (Endereço: Rua Alpheu Grimello);
31/05 – FEIRA LIVRE DO POSTO DE MONTA das 08h às 12h (Endereço: Avenida Dr. Fernando Costa);
01 e 02/06 – MERCADO MUNICIPAL das 08h às 16h (Endereço: Rua Coronel Teófilo Leme).
Se não houver prorrogação de prazo, diante da baixa adesão à 25ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, ela termina no próximo dia 31. Em Bragança Paulista, como em todos os demais municípios brasileiros, a meta de 90% de imunização do público-alvo está distante.
Novos dados obtidos pela reportagem junto à Secretaria Municipal de Saúde revelam que 42,4% da população foi vacinada.
Do total esperado pelo Ministério da Saúde, de 64.327 pessoas, foram aplicadas nos postos de saúde 27.302 doses, a 4 dias do final.
De acordo com o boletim divulgado, foram vacinados 13.979 idosos, 2.592 trabalhadores da saúde, 2.536 pessoas do grupo de comorbidades, 1.902 crianças menores de cinco anos, 712 professores, 423 gestantes, 240 pessoas privadas de liberdade, 104 das Forças Armadas, 93 caminhoneiros, 77 puérperas, 52 das forças de segurança e salvamento, 39 pessoas com deficiência, 38 que atuam no transporte coletivo e 5 funcionários do sistema prisional.
Meta – Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, são 64.327 pessoas que devem tomar a dose da vacina, assim distribuídas: crianças de seis meses a menores de dois anos (3.146); crianças de 2 a 5 anos (8.419); gestantes (1.573); puérperas (259); com 60 anos ou mais (30.131); trabalhadores da saúde (5.636); povos indígenas (147); comorbidades (7.664); adolescentes em medidas socioeducativas – menores de 18 anos e população privada de liberdade (247); funcionários do sistema de privação de liberdade (40); professores (2.570); forças armadas (2) e pessoas com deficiência (4.493).
O imunizante deste ano é composto por duas cepas do vírus influenza A (H1N1 e H3N2) e por uma cepa do tipo B (Linhagem Victória). Como qualquer imunizante, o sistema imunológico é estimulado a produzir defesa contra o vírus. Dessa forma, é comum a pessoa ter uma sensação de dor no corpo ou febre baixa, eventualmente. A vacina é encontrada em todas as unidades de saúde do município.
Aumento de casos – A baixa adesão à vacina escancara sua necessidade para a prevenção das complicações oriundas das síndromes gripais. Segundo a secretaria municipal de Saúde Marina Oliveira, as UPAS estão lotadas de casos de síndromes gripais. Em época de alterações climáticas começam a surgir diversas doenças respiratórias como gripes e resfriados, bronquite, asma, rinite, sinusite e pneumonia. Estações como outono e inverno, favorecem a disseminação dessas doenças, isso porque, nessas estações, as pessoas tendem a ficar em ambientes fechados com pouca ventilação natural.
Segundo a Dra. Raquel Xavier de Souza Saito, professora do curso de Enfermagem e coordenadora do curso de Pós-graduação em Saúde da Família da Faculdade Santa Marcelina, quando se fala sobre o maior ou menor risco de transmissão de uma doença, a sazonalidade, deve ser considerada. “Esse grupo de doenças mata milhares de pessoas todos os anos”, disse.
Idosos, crianças e pessoas com comprometimento do sistema imune tem maior risco de evoluir para complicações e formas mais graves das doenças respiratórias. Nesses grupos os cuidados devem ser redobrados, principalmente quando se trata da prevenção, reitera Dra. Raquel.
Para o controle dessas doenças típicas das estações mais frias, as vacinas são um grande aliado, pois se trata, na maioria dos casos, de doenças virais e com isso, apenas as vacinas conseguem proteger e evitar que os casos se espalhem. “Apesar disso, a cobertura vacinal é cada vez mais baixa e isso coloca todo país em estado de alerta para inúmeras doenças”, alertou Dra. Raquel.