Foram dois tempos distintos no jogo desta quarta-feira (26) entre Botafogo e Bragantino, no Rio de Janeiro. Na etapa inicial o alvinegro carioca foi infinitamente superior e só não chegou à marcação de vários gols porque esbarrou em noite inspirada do goleiro Cleiton. Algumas das defesas que fez foram verdadeiros ‘milagres’. Só que aos 17 minutos não houve jeito. Num festival de erros na tentativa de interceptar a bola, a defesa falhou e Gabriel Pires concluiu às redes. Um minuto antes, em outra falha coletiva, Lomónaco conseguiu mandar a bola a escanteio.
No segundo tempo o Bragantino foi melhor, criou boas oportunidades para ir às redes e chegou ao empate aos 16 minutos, jogada que nasceu de um lançamento longo de Lomónaco para a área botafoguense, aproveitado por Luan Candido. E quando o time de Barbieri era melhor, com chances criadas para desempatar, quem fez isso foi o Botafogo, em nova falha da defensiva do Massa Bruta. Um lançamento para o setor direito do ataque do Botafogo encontrou Junior Santos livre de marcação que só tocou para Tchê Tchê empurrar para o gol aos 25 minutos. A partir daí o ritmo das equipes diminuiu e o técnico Barbieri fez as substituições de costume, que não deram em nada.
Nova derrota que mostra a instabilidade dos jogadores e as mesmas falhas defensivas além do esperado.
O Bragantino volta a campo na quarta-feira (2), em Florianópolis, para enfrentar o Avaí.
ATUAÇÕES
Cleiton: O nome do jogo, mesmo com a derrota do time. Não fossem suas defesas e o Bragantino teria sido goleado. Nota 8,0.
Aderlan: Sofreu bastante para conter os avanços ofensivos do Botafogo, que concentrou a maioria das jogadas pelo seu setor. Nota 6,0.
Lomónaco: Outra excelente atuação. Deu assistência para o gol do time e experimentou dos apuros que Léo Ortiz passa com uma zaga fraca. Nota 7,5.
Natan: É muito limitado. Quando consegue, faz um arroz com feijão mal temperado. Nota 5,5.
Luan Cândido: Faro de artilheiro, muito bom ofensivamente, mas falhou no segundo gol do Botafogo. Deixou o atacante livre pelo seu setor para construir a jogada. Nota 7,0.
Raul: Outra partida ruim, pouco ajudou o setor defensivo e improdutivo no auxílio ao ataque. Nota 5,5.
Jadsom Silva: Uma no cravo, outra na ferradura. Depois de grande partida diante do Furacão, falhou muito e acabou substituído no intervalo. Nota 5,5.
Lucas Evangelista: Depois de cumprir suspensão, voltou sem repetir o bom futebol que sabe jogar. Nota 6,0.
Artur: Jornada um pouco abaixo da partida anterior, desta vez procurou ocupar os espaços no ataque, mas sem muitas oportunidades. Nota 6,5.
Popó: Teve uma grande chance, que acabou na linha de fundo. Sem auxílio no primeiro tempo, pouco conseguiu fazer. Nota 6,0.
Sorriso: Correu bastante, ciscou muito mas, de prático, nada aproveitável. Nota 5,5.
Hyoran: Sua entrada, após o intervalo, melhorou o setor de criação e tentou alguns chutes a gol. Nota 6,0.
Carlos Eduardo, Gabriel Novaes e Helinho: Entraram como coadjuvantes e não passaram disso. Sem nota.
BOTAFOGO 2 x 1 BRAGANTINO
Campeonato Brasileiro Série A – 34ª Rodada
Local: Estádio Nilton Santos, Rio de Janeiro (RJ)
Data: 26 de outubro de 2022 (quarta-feira, 19h30)
Árbitro: Dyorgines José Padovani de Andrade (ES) – Assistentes: Alessandro Álvaro Rocha de Matos (BA) e Fabiano da Silva Ramires (ES)
Público: 9.984 pagantes – Renda: R$ 269.673,00
Cartões amarelos: Aderlan, Lomónaco, Gabriel Novaes e Popó (Bragantino) e Gabriel Pires (Botafogo)
Gols: Gabriel Pires aos 16′ e Tchê Tchê aos 70′ (Botafogo) e Luan Cândido aos 61′ (Bragantino)
BOTAFOGO: Gatito Fernández; Daniel Borges, Adryelson, Victor Cuesta e Marçal; Tchê Tchê, Gabriel Pires e Jeffinho (Lucas Piazon); Victor Sá (Patrick de Paula), Junior Santos (Diego Gonçalves) e Tiquinho Soares. Técnico: Luís Castro.
BRAGANTINO: Cleiton; Aderlan, Kevin Lomónaco, Natan e Luan Cândido; Raul, Jadsom Silva (Hyoran) e Lucas Evangelista (Gabriel Novaes); Artur, Popó (Carlos Eduardo) e Sorriso (Helinho). Técnico: Maurício Barbieri.