Os repasses de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) realizados pela Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo para a Prefeitura de Bragança Paulista, nos primeiros sete meses de 2022 (período de janeiro a julho), totalizaram R$ 73,6 milhões, valor 14,95% maior que o repasse feito no mesmo período de 2021, quando entraram nos cofres municipais R$ 62,6 milhões. Esse valor não considera a inflação acumulada nos últimos 12 meses, de 11,89%.
Para alguns analistas, os números refletem de certa forma a perda de dinamismo da atividade econômica, queda de renda e elevados índices de desemprego. Por outro lado, o acréscimo se deveu ao aquecimento do consumo, altas expressivas nas tarifas de energia elétrica e combustíveis, que favorecem repasses maiores.
No caso de Bragança, os resultados ficaram aquém do cenário ideal de crescimento, entre 4% e 5%. O resultado, descontada a inflação, foi de 3,1%.
IPVA – O repasse relativo ao IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotor) também cresceu, e em maior escala que o ICMS, no período de janeiro a junho. Os dados de julho ainda não foram divulgados.
Nos primeiros seis meses deste ano esse tributo rendeu aos cofres municipais R$ 39.609.184,87, enquanto no mesmo intervalo de tempo do ano passado, R$ 31.052.338,00, alta de 21,7%.