Paulo Alberti Filho
Lamentavelmente registrou-se mais uma morte por acidente na rodovia Capitão Bardoíno, ocorrida na manhã de domingo,3. Uma criança de 13 anos morta e uma família desestruturada pela tragédia. Mais uma, mais outra e de novo mais uma morte nessa rodovia.
A GB tem acompanhado a luta insana do deputado Edmir Chedid e dos prefeitos da região para liberar a execução das obras de duplicação dessa rodovia nos principais trechos que ligam Bragança Paulista à cidade de Socorro. A licitação já está consagrada e travada na justiça por ação de uma empresa inconformada que foi desclassificada do certame por falta de documentação.
Recentemente o deputado Edmir por ação via Assembleia Legislativa, cobrou mais uma vez celeridade no processo judicial para que as obras sejam iniciadas. A Justiça, por sua morosidade, a empresa desclassificada, por sua ação aparentemente inconsistente, e o Estado por sua inércia, deveriam ser responsabilizados pelos acidentes e vítimas que dia-dia crescem nessa rodovia já denominada de “ rodovia da morte”.
A Gazeta Bragantina acompanha a reivindicação por duplicação desde os anos 80 do século passado, ainda no tempo do deputado Nabi Chedid, que foi o desbravador dessa luta. Faleceu sem ver essa obra sequer licitada. A partir dos anos 90 do mesmo século, o Deputado Edmir Chedid, desde 1994, seu primeiro mandato, empunha a bandeira dessa obra, entre tantas outras, e carrega como um mantra infernizando os governadores que se sucederam até obter a consignação das verbas necessárias e respectiva licitação, agora travada por interesses de empresa inconformada e pela morosidade medíocre dos órgãos envolvidos.
Quantos acidentes, quantas vítimas mais serão necessárias para que a burocracia se desentrave e as obras iniciem?
Até quando as mortes serão toleradas como se nada tivesse acontecido; Até quando o Estado e a empresa desclassificada do certame serão impunemente cúmplices das tragédias verificadas na rodovia Capitão Bardoino?
Até quando?